Rio Itacuí no Norte do país. (foto: Margi Moss/Divulgação)
O projeto Brasil das Águas completa um ano com uma marca bastante significativa. Durante esse período, os pesquisadores Gérard e Margi Moss percorreram cerca de 107 mil quilômetros pelo país, em diversas regiões, sempre a bordo de um avião. Tal quilometragem seria suficiente para dar duas voltas ao mundo.
Depois de tanto esforço, os pesquisadores já conseguem se ver próximos do fim do projeto. Terminamos mais uma etapa no Norte, precisamente no Acre e no oeste do Amazonas e lá testemunhamos o papel fundamental que a floresta tem na reciclagem das águas, explica Margi.
Após a passagem da chuva, as árvores logo começam a devolver a umidade à atmosfera, exalando neblina, que, à distância, parece até ser fumaça. Tanto no oeste do Acre como no oeste do Amazonas, onde as matas continuam quase intactas, vivemos horas de vôo de pura magia acima do verde cortado apenas pelas águas, relembra.
O projeto – Idealizado por Gérard e Margi, o Brasil das Águas visa colher e analisar amostras de água de todas as regiões do país. A expedição já percorreu o Sul, o Sudeste, Centro-oeste, Norte e Nordeste, avaliando as condições oferecidas pela água em rios e lagos.
Todo o trabalho é feito a bordo de um hidroavião anfíbio, transformado em laboratório aéreo. A intenção dos pesquisadores é apresentar um grande mapeamento da situação das águas doces no país.
Este texto foi escrito por: Webventure