Pôr-do-sol no rio Madeira em Porto Velho. (foto: Margi Moss/Divulgação)
Os pesquisadores Gérard e Margi Moss terminaram há poucos dias mais uma etapa do Projeto Brasil das Águas, que visa dar melhor qualidade aos lagos, rios, represas e oceanos do país.
Eles estiveram durante 20 dias na região Norte do país e voaram por quase 15 mil quilômetros entre o rio Araguaia e o rio Purus. Também coletaram uma centena de amostras de água às margens de rios de diversas cidades pequenas.
A maior delas foi Porto Velho, em Rondônia, com pouco menos de 400 mil habitantes. Para chegarem à Alta Floresta, Gérard e Margi optaram por subir ao norte seguindo o leito do rio Araguaia. Em função das baixas no rio, surgiram milhares de praias de areia branca.
No sul do Pará, eles fizeram escala na cidade de São Felix do Xingu, na confluência dos rios Fresco e Xingu. Apesar de fundada há quase 60 anos, a cidade mantém ruas poeirentas e sem asfalto. Na região, matar por posse de terras é corriqueiro, os fiscais da Ibama são recebidos a tiros, e caminhões carregados com toras gigantes passam pela cidade na calada da noite.
O Brasil das Águas terá pela frente nas próximas etapas a galáxia de águas da Amazônia. Antes, porém, os pesquisadores irão decolar para a bacia do rio Tocantins e os estados de Maranhão, Piauí e Ceará.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: julho 21, 2004