Com um misto de duas equipes – e num rio desconhecido – o Brasil está na Costa Rica participando do Latino de rafting. A Ativa Rafting, de Florianópolis (SC), cedeu Ivo Emílio Bielh Jr., Fernando Cela e Udilon Ewald. Da Canoar Master, que representou o Brasil conquistando a 7ª colocação no Mundial da África do Sul, em julho, estão o capitão José Roberto Pupo e João Carlos Ramalho Jr, o Juneca.
“As duas equipes tinham direito de estar no campeonato, mas a confederação não tinha dinheiro para bancar ambas”, explicou o diretor de rafting da CBCa, Otto Hassler. Por causa deste impasse, a equipe mista não teve tempo de treinar. Para agravar o problema, o rio em que a competição aconteceria, o Pacuare, está cheio demais e por isso a disputa foi transferida para o Sarapiqui.
“Se não fosse o fato de desconhecer o rio e não ter treinado, diria que o Brasil tem boas chances. A Ativa e a Canoar têm um bom entrosamento, já treinaram muito juntas”, comenta Hassler. “Mas equipes como a Venezuela, o México, que já estão treinando no local há uma semana, e a dona da casa, Costa Rica, são favoritas.”
O Latino termina neste domingo e os dois melhores países garantem vaga no Mundial do Chile, em 2.000, último Camel White Water Challenge, já que a empresa norte-americana não vai mais patrocinar o rafting.
No páreo – O Brasil lançou sua candidatura ao Latino de 2.001. Caso seja escolhida, a sede será Itajaí.
Este texto foi escrito por: Luciana de Oliveira