Direto de Aracaju (SE) – A aventura do Brasil Wild Extreme começou antes mesmo da largada. Em São Paulo, a organização fretou parte de um avião para levar atletas e imprensa. O hall do Aeroporto de Guarulhos (SP) ficou tomado pelos competidores e suas inúmeras bagagens.
De longe era possível avistar as bikes passando pelas esteiras da companhia aérea, ou mesmo funcionários carregando remos rumo às salas de bagagem. Caixas e mais caixas eram empilhadas ao lado dos balcões de check-in e as filas eram intermináveis. Com o acordo feito pela organização, cada competidor poderia ultrapassar o limite de peso em 10 quilos, um alívio para o bolso dos atletas, que economizaram com o ‘excesso de bagagem’.
De dentro do avião era possível ver os funcionários do aeroporto tentando colocar as dezenas de bagagens e bikes dentro dos compartimentos da aeronave. É uma situação atípica termos que embarcar 80 bicicletas, justificava uma das aeromoças.
E com isso o atraso foi inevitável. Já com todos acomodados foram mais 1h15 até o início do processo de decolagem. Para conseguir colocar tudo para dentro, malas foram passadas até pela janela do comandante, que fazia o possível para evitar que as bagagens fossem despachadas em outro vôo. Com a ajuda da tripulação, ele acomodou diversas malas dentro do avião.
Destino – O pouso foi em Aracaju, onde os atletas e imprensa passaram a primeira noite. Na sala de desembarque, funcionários do aeroporto gritavam remos e bikes a cada novo item que traziam ao saguão. Atletas se viravam como dava para carregar tudo.
Nas esteiras de bagagem, Erasmo Cardoso, o Chiquito, da Quasar Lontra, correu por cima das malas para conseguir pegar sua caixa, provocando risos nas pessoas que estavam em volta.
Na manhã deste sábado, três ônibus levarão os atletas até Paulo Afonso (BA), local do briefing, vistoria dos equipamentos e também onde será feita a largada, que está marcada para a manhã de segunda-feira (7).
Este texto foi escrito por: Thiago Padovanni