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Brasil Wild Extreme: Saiba os detalhes da etapa inédita de rafting no Rio Novo


Equipe levou todos os botes às praias do Rio Novo (foto: Arquivo Pessoal/ Zé Pupo)

Direto de Palmas (TO) – Após a épica passagem pelo Raso da Catarina em 2008, o Brasil Wild Extreme promete mais um marco da prova, com o inédito trecho de rafting pelo Rio Novo, uma das etapas iniciais da segunda edição da prova.

Após um período de chuva, os atletas terão pela frente um rio cheio, que tem fauna e flora espetaculares ao seu redor. José Roberto Pupo, o Zé Pupo, que foi quem montou a etapa, foi o primeiro homem a trazer ao Brasil um bote de rafting, e afirma, após 25 anos no esporte, que os competidores terão uma momento inesquecível na prova.

A etapa é técnica e exige de todos bom preparo técnico no esporte. Antes da entrada de todos no rio, haverá um Dark Zone, fazendo com que todos os quartetos e duplas iniciem a perna de dia, a partir das 6h30 de terça-feira (9), por segurança, e neste local todos serão avaliados para verificar a capacidade de encarar as corredeiras do Rio Novo.

Para aqueles que foram julgados como inexperientes, a organização da prova dará uma hora de curso no Dark Zone para capacitarem esses atletas. Caso eles ainda tenham alguma dúvida com relação a técnica, o caso será avaliada a permanência desses atletas nesta perna, para que ninguém corra risco nos botes.

Ao todo, serão três portages, ou seja, local onde é opcional seguir de rafting pelo rio, ou tira-lo da água e carrega-lo pela beira do rio até o próximo ponto. A primeira e a terceira corredeiras são portages opcionais. Já a segunda, uma seqüência de quatro corredeiras, é portage obrigatória à todos.

Uma das surpresas da prova será um Special Test, que dois atletas de cada quarteto farão na chegada a Cachoeira da Velha.

As Corredeiras – A primeira corredeira chama-se Até Que Enfim, de classe III+. A terceira corredeira, facultativa como a primeira, chama-se Quatro Elementos, e tinha portage obrigatório, já que tem quase mil metros e é de grau IV, porém a organização resolveu deixa-la como opcional de cada um.

“As equipes que quiserem ir têm que ter grande experiência em rafting e em natação em corredeira, porque não conseguiremos resgatar ninguém na corredeira, e ela tem um refluxo no fim”, alerta Zé Pupo.

Serão cerca de 25 corredeiras de classe II com muitas pedras, o que pode ocasionar rasgos nos botes, conta Pupo. Todos os portages são obrigatórios que os atletas carreguem os botes para que a vegetação não o rasgue no transporte.

Este texto foi escrito por: Lilian El Maerrawi