Ainda tem muita água pra ser percorrida na sexta etapa da Volvo Ocean Race, percurso entre Hong Kong e Auckland (Nova Zelândia), mas o team AkzoNobel conseguiu se manter em primeiro lugar no placar desta terça-feira (13).
Nas últimas 24 horas, o barco da brasileira Martine Grael, mais a oeste da flotilha, andou 20 milhas náuticas a mais do que o líder anterior, o Sun Hung Kai / Scallywag.
A diferença entre AkzoNobel e Scallywag era de 11 milhas náuticas no último levantamento da tarde de terça-feira. Para os atletas que disputam a Volvo Ocean Race, essa vantagem é mínima levando em conta uma regata de mais de 15 dias de duração.
“É um match race com AkzoNobel, que vai na frente. Nos Doldrums a etapa vai ser decidida”, disse o skipper do Scallywag, David Witt. A equipe de Hong Kong venceu a etapa 4, praticamente um caminho reverso a esse. O AkzoNobel foi terceiro.
Faltam ainda mais de 3.400 milhas náuticas para a chegada ao porto neozelandês, mas estar em primeiro num momento chave da etapa, com a chegada às zonas de calmaria, pode fazer a diferença no fim.
Faça sua inscrição para a WRun 2018!
”Os Doldrums vão ser muito interessantes e nós nos estamos onde queremos, por isso estamos muito felizes”, contou David Witt.
No bloco de trás, MAPFRE, Dongfeng, Brunel e Turn the Tide on Plastic também estão colados, porém mais a leste no Mar das Filipinas.
”Foi uma noite divertida”, explicou Peter Burling, do Brunel. “Nós ficamos pouco atrás do MAPFRE, e tivemos uma pequena batalha durante meia hora. E estivemos bem, conseguimos passá-los, por isso foi bom”.
As equipes precisam de escolher o seu ponto de entrada nos Doldrums nas próximas 48 horas.
“Se eu pudesse pôr o barco num lugar, além de colocá-lo na linha de chegada, eu deixaria exatamente onde estamos agora”, concluiu David Witt.