Zé Hélio vinha sendo o destaque brasileiro nas motos (foto: Divulgação/ Maindru)
Tudo ia bem para o brasileiro Zé Hélio no Rally Dakar 2011 até o quilômetro 55 da especial disputada na última sexta-feira (7), quando ele sofreu uma queda, quebrou a clavícula e teve que abandonar a disputa nas motos. Neste sábado (8), já de volta a São Paulo, ele explicou os detalhes do acidente sofrido em território chileno.
Foi um acidente normal. Desviei a atenção para olhar a planilha (de navegação) e acertei uma pedra do terreno, que eu nem vi, e a moto virou para frente. Eu caí e quebrei a clavícula, relatou o piloto, que vinha bem na categoria. Depois de chegar a figurar em quinto na terceira etapa, ele era o 11º colocado no geral após cinco especiais.
Em sua segunda participação no Dakar, Zé Hélio elogiou a organização do maior rali do mundo, que providenciou o seu socorro imediato. O helicóptero me resgatou. Eles foram muito rápidos, chegaram em cinco minutos, disse. Fui atendido em Iquique e a organização me levou de avião para Arica. De lá peguei o avião para São Paulo, completou o piloto. Ele desembarcou na capital paulista na tarde deste sábado.
Sobre a sua campanha no Dakar 2011, Zé Hélio estava otimista até antes do acidente, com planos de ser superior a 2009, quando terminou em 12º. Dava para ser melhor, eu percebi que dava. Mas valeu, contou como um pouco mais de experiência para me familiarizar com o tipo de navegação. Em uma próxima vez vai ser melhor, afirmou.
Planos e torcida – Ainda jovem, com 31 anos, Zé Hélio deve retornar ao Dakar nos próximos anos para tentar novamente concluir o rali, mas ele não quis adiantar as suas intenções para 2012. Vamos ver, tenho muitos planos antes disso. Eles vão ser definidos até o fim de janeiro, garantiu o brasileiro, que ainda pretende disputar o Mundial de Rali e o Rally dos Sertões neste ano.
Enquanto se recupera da fratura sofrida no acidente, Zé Hélio revelou para quem vai a sua torcida entre as motos na sequência da Dakar. Agora estou torcendo para o (brasileiro) Jean (Azevedo) e paro o (espanhol Marc) Coma, concluiu o piloto.
Este texto foi escrito por: Rafael Bragança