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Brasileiros abrem bem o Mundial Júnior de Snipe


Dupla líder do campeonato (foto: Claudia Duarte/ Divulgação)

Começou ontem no Iate Clube do Rio de Janeiro o Campeonato Mundial Júnior de Snipe, que teve três barcos brasileiros na primeira, segunda e terceira colocações na primeira regata. A competição tem 13 barcos com representantes da Argentina, Brasil, Espanha, Uruguai, USA, Itália, Noruega e Japão. O Campeonato Mundial Júnior de Snipe terá regatas diárias com a primeira largada sempre às 13 horas na raia da Baía de Guanabara.

Na segunda regata do dia, a dupla brasileira formada por Victor Hector Demaison e Mário Tinoco venceu a prova tornando-se líder do campeonato internacional com dois pontos perdidos. Para o comandante Victinho, o nervosismo da estréia foi seu maior adversário. “Hoje foi um dia que tudo deu certo. Acertamos nos bordos e entre nós. Apenas o nervosismo de primeiro dia de campeonato é que atrapalhou um pouquinho”, falou Demaison, bicampeão brasileiro júnior e campeão sul-americano júnior de Snipe.

Victinho, 19 anos, veleja desde os cinco anos no barco Snipe, sempre levado pelo pai Victor Demaison, que acompanhava na raia cada manobra do filhote. “Este foi meu melhor presente de dia dos pais”, declara o papai Victão. Este é o segundo Mundial Júnior que Victinho disputa, o primeiro na Rússia, ele terminou na 8a. colocação. “Vencer. Este é o principal objetivo. A gente sempre espera a vitória”, conclui o líder atual da competição.

Em segundo – Em segundo ficou a dupla formada pelos argentinos Oggero Luciano e Bonaventura Francisco, com 7 p.p.. A dupla terminou em quarto e terceiro lugares nas regatas do dia. Na segunda regata do campeonato as duas outras duplas brasileiras não obtiveram a mesma sorte adquirida na primeira prova. Geison Mendes e Fábio Pillar fizeram uma competição de recuperação.

“No segundo contra-vento tivemos que pagar um 720o. e caímos para o final da flotilha. Conseguimos nos recuperar, chegando a ficar em segundo na última bóia. Mas pegamos um saco plástico próximo da linha de chegada que fez com que perdêssemos velocidade. Terminamos na 4a. colocação”, explica Geison.

A dupla Mendes/Pillar soma sete pontos perdidos, empatados com os argentinos, mas na terceira posição no resultado geral. A dupla formada por Henrique Haddad e Mário Trindade estava na terceira colocação quando bateu na bóia e teve que pagar um 360o. “Batemos na bóia porque a maré estava forte. Pagamos. Decidimos ir por um lado que o vento rondou. Terminamos em 8o. lugar”, conta Haddad, visivelmente abatido com o resultado do dia.

Para saber todos os resultados acesse www.icrj.com.br

Este texto foi escrito por: Webventure