Vitor Negrete e Rodrigo Ranieri estão na cidade de Thingri, no Nepal. Está é a última parada antes do Acampamento Base para a escalada do Everest. A equipe aproveita a parada para descansar e organizar os últimos detalhes para a empreitada. Também aproveitamos para tomar um banho em umas águas termais que há aqui perto, conta Vitor.
Se o tempo ajudar, nesta terça-feira (12 de abril) começa a caminhada para o Acampamento Base do Everest. Apesar do céu aberto, ainda está ventando muito. De onde estamos, conseguimos visualizar o Everest e vemos as nuvens arrastadas pelo vento, descreve Rodrigo. Uma parte do equipamento já seguiu para o local com os sherpas.
A dupla segue com o jornalista Clayton Conservani e o guia de montanha Guilherme “Totó” Setani para tentar escalar o pico mais alto do mundo sem a ajuda de oxigênio suplementar.
Enquanto isso… Em outra expedição, os alpinistas Waldemar Niclevicz e Irivan Burda já enfrentam emocionantes aventuras no caminho para o Everest. A melhora do tempo na quinta-feira permitiu que a dupla avistasse o alvo da empreitada, o pico da montanha. Mas o que mais preocupou os aventureiros foi o caminho pelo sul que vai levar para a base.
Na ocasião eles estavam a 5.000 metros de altitude, no vale do Hongku. Passamos por pelo menos uns dez lagos congelados, sendo que o maior deles tinha 400 metros de comprimento. Em alguns tivemos que ir andando sobre as águas congeladas, sob o olhar assustado dos carregadores da nossa expedição, descreve Niclevicz.
Para chegar no alto do vale, a equipe teve uma dura escalada. Com ajuda dos guias, fixamos 200 metros de cordas tanto de um lado quanto do outro do vale Amphu Laptsa La, disse Niclevicz. Mas o dia ainda não estava terminado, o grupo enfrentou uma descida quase vertical, na qual a carga e os sherpas foram descidos pelas cordas em uma operação perigosa e delicada, conta o alpinista. Depois foram mais quatro horas de caminhada até uma vila de pastores de Iaques, os bois tibetanos.
Este texto foi escrito por: Webventure