Equipes remam no Lago Huechulafquen (foto: Tom Papp)
Exclusivo, direto de San Martin de Los Andes (Argentina) – A corrida Desafio dos Vulcões está em seu segundo dia de competição e os brasileiros mais bem colocados são da equipe Mitsubishi Salomon Quasar Lontra, que participa com os integrantes Rafael Campos, Marina Verdini, Vinicius Cruz e Fabrizio Giovaninni. Eles disputam a sétima e oitava colocação.
As equipes mais bem posicionadas são em primeiro a equipe argentina Nike Widex do capitão Fernando Soria, em segundo a americana Epinephrine de Paul Romero e em terceiro a equipe Argentina 2005, de Sebastian Tagle. A americana Epinephrine liderou o trecho de canoagem.
A equipe Quasar Lontra fez o trecho de canoagem no Lago Huechulafquen, e depois reclamaram de terem passado muito frio. Ontem também fizeram o trekking noturno atravessando por montanhas da região. Agora pedalam um longo trecho de bike que termina em Hua Hum, na ponta do Lago Lacar, próximo à fronteira com o Chile. No fim deste acampamento acontece a primeira parada obrigatória (dark zone) de cinco horas.
Congestionamento e canoa afundada – Antes da largada, no deslocamento, a equipe Climb Trópicos ficou presa no congestionamento que levava ao Lago Huechulafquen. A estratégia rápida da equipe para não perder a largada foi colocar os caiaques na água (os mesmos ficam presos no carro de apoio até o uso) e remar rapidamente até a largada, chegando apenas um minuto antes da mesma.
Mesmo assim, a equipe do capitão Pablo Bucciarelli remava tranqüila em 25º lugar, mas hoje não era sabido em que posição eles estavam.
A equipe Telexpo Brasil (Eco2) estava disputando entre a 15ª e 20ª colocação. Porém, o caiaque de Vitor Teixeira e Rose Hoepnner afundou e eles tiveram de entrar em uma lancha de resgate, recebidos pelos jornalistas locais. O caiaque estava fazendo muita água e depois que virou não conseguimos mais voltar, explicou Vitor. Assim, a equipe foi desclassificada.
A previsão é de que as primeiras equipe iniciem o trekking após a primeira parada obrigatória entre 16h e 17 horas. Este trekking cruza a Cordilheira dos Andes, o mais pesado da competição, que ao todo soma 500 quilômetros.
Eles sobem para uma média de 1.500m de altitude, no sentido do Cerro Mallo, com dois mil metros de altitude. Depois eles depois descem e ainda sobem o bambuzal até o passo Pirihueico, que leva à fronteira com o Chile.
O trecho promete muita orientação, trechos sem trilha e mata muito fechada, com bambu nativo. Por fim, esse trekking atravessa as montanhas e termina no Chile, no Lago Pirihueico, onde os competidores remam novamente de caiaque oceânico.
No Chile eles fazem ainda outro trecho de mountain bike, mais um de trekking e as técnicas verticais de ascensão (por jumares), descida em rappel e duas tirolesas de 250m. Haverá a travessia do Vulcão Mocho, mais mountain bike e finalmente canoagem até a chegada Valdivia.
Este texto foi escrito por: Redação Webventure e Tom Papp