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Brasileiros surpreendem na estréia do Rally da Tunísia

Redação Webventure/ Offroad

O Troller T5 na largada de ontem; dupla brasileira venceu no mundial de rali pela primeira vez. (foto: Divulgação)
O Troller T5 na largada de ontem; dupla brasileira venceu no mundial de rali pela primeira vez. (foto: Divulgação)

O Troller T5 de Reinaldo Varela e Alberto Fadigatti, que estréia no Rally da Tunísia, terceira etapa do Mundial de rali cross-country, obteve ontem, logo na primeira de oito pernas (288 km de El Kantara a Nekrif), a vitória na categoria T3.2.

É a primeira vez que uma dupla brasileira vence no mundial de rali. “Foi um bom começo e estamos bastante empolgados com esse resultado”, comentou Varela. Na classificação geral, de noventa carros inscritos, ele e Fadigatti conquistaram o 11º lugar, o melhor resultado contando todo o Rally Paris-Dakar e o Baja Itália.

Jean-Louis Schlesser e Henri Magne (Megane/ DSC) foram os primeiro colocados na geral. A dupla campeã do Dakar deste ano, a alemã Jutta Kleinschmidt e seu compatriota Andreas Schulz (Mitsubishi), teve problemas e terminou a perna na 46ª posição.

Acelera Zé! – Nas motos, José Hélio Filho, campeão do Rally Internacional do Sertões em 1999, conseguiu outro resultado inédito para o Brasil, terminando em quinto na classificação geral. Zé ficou atrás apenas de Richard Sainct, bicampeão do Paris-Dakar e vencedor da perna, do chileno Carlo de Gavardo (KTM), segundo colocado, de Fabrizio Meone (KTM), campeão do Dakar em 2001, e do francês Perez (Husaberg), que chegou em quarto.

Os outros brasileiro tiveram bons desempenhos também. Flávio de Carvalho foi 24º, Dimas Mattos acabou em 45º e Marcos Ermírio de Moraes (Dunas Race/Tunibra), diretor-geral do Sertões, foi o 51º na classificação geral.

Pilotos de moto, carro e caminhão enfrentaram ontem 270 km de especiais (trechos cornometrados) de alta velocidade com retões, curvas longas e uma parte com muita pedra. “Andamos forte durante todo o percurso de alta e aliviamos nos trechos de pedras para poupar o carro”, explicou Varela. Hoje eles seguem de Nekrif a El Borma. São 348 km no total, com 266 km de especiais (trechos cronometrados), em um trilha sinuosa e muito técnica.

Este texto foi escrito por: Andre Pascowitch

Last modified: abril 3, 2001

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