Oskalunga tem melhor resultado brasileiro em Mundiais (foto: Tom Papp)
As equipes brasileiras que participaram do Mundial de Corrida de Aventura entre os dias 2 e 8 de novembro, em um percurso que passava pelos Estados do Maranhão, Piauí e Ceará, lutaram por meses para alcançarem as melhores posições no Ecomotion/ Pro 2008, e os brasilienses da Oskalunga Sundown e os capitaneados de Rafael Campos na Quasar Lontra têm muito o que comemorar.
Na quarta colocação, o melhor resultado brasileiro em um mundial, a Oskalunga se manteve durante quase todo o percurso entre o primeiro pelotão da prova e com força alcançou os estrangeiros das três primeiras equipes a finalizarem a prova: OrionHealth, Team Nike, campeã mundial de 2007, e a Team Sole.
Aliás, a equipe de Paul Romero, a Sole, colocou o Brasil em mais um destaque no Mundial, o melhor resultado de um brasileiro na competição. Eleonora Audrá, a Nora, ex-Atenah, que foi a 4ª colocada no Ecomotion/ Pro de 2006, esteve no time com seu marido Ian Edward, e assumiu a terceira colocação no pódio.
Já a Quasar Lontra, única brasileira a vencer um Ecomotion, em 2004, quase esteve no topo mundial da corrida de aventura em 2008. Por algumas etapas, eles estiveram entre os 4 primeiros e com o decorrer da prova, a maioria das pessoas acreditava na conquista dos brasileiros.
Tivemos dificuldades no primeiro remo e caímos para 14º lugar porque tive uma diarréia muito forte. Depois fizemos uma corrida de recuperação e foi uma prova linda, sempre ganhando posições. E no segundo remo fomos ultrapassados pela Oskalunga. Mas deixamos muitos campeões de outros anos para trás, foi emocionante, contou Rafael Campos após a sua chegada em Jericoacoara (CE).
Outros Destaques – A equipe Selva Kailash teve um resultado que soou como vitória para os atletas. Após problemas de saúde de dois integrantes já no primeiro trekking, eles caíram para a 60ª colocação, a última, e foram se recuperando a cada etapa.
No PC7, em Parnaíba (PI), no segundo dia de prova, eles estavam na 33ª posição. Após os verticais, no PC17, em Viçosa do Ceará (CE), o quarteto assumia a 23ª colocação, para na chegada serem a 11ª equipe no Mundial. Foi como uma vitória. Se não tivéssemos tido esse problema no início, estaríamos entre os 3 primeiros, disse Rosangela Hoeppner.
A experiente Motorola SOS Mata Atlântica quase esteve no pódio final da prova. Zé Pupo e seus atletas estiveram na liderança da prova em alguns momentos, mas um erro na estratégia da equipe os tirou do grupo que liderava a corrida de aventura e a 19ª posição foi onde eles se encontravam no pórtico, em Jeri.
Este texto foi escrito por: Lilian El Maerrawi
Last modified: novembro 10, 2008