Fagayver falou sobre a prova para os atletas. (foto: Débora de Cássia)
Uma prova onde a navegação será o maior desafio. Assim será a Juquiá 2000, prova do Circuito Brasileiro de Corridas de Aventura. “As equipes terão que ter muita atenção na navegação. Há trechos em que a possibilidade de se perder é muito grande”, explicou Fagayver Couto, diretor da prova e responsável pelo levantamento do percurso, no briefing realizado ontem no clube A Hebraica, em São Paulo. A Juquiá 2000 contará com cobertura oficial da Webventure
A primeira etapa da prova contará com um pequeno trekking de aproximadamente 500 metros e a largada acontece no Sítio Canoar. Logo depois, começam as novidades criadas para a Juquiá: os atletas terão de atravessar um rio, numa mistura de natação e trekking. Após esta etapa, pegam os botes afixados na beira do rio e descem aproximadamente cinco quilômetros de corredeiras.
Para Vítor Teixeira,capitão da equipe campeã do último Raid brotas Extreme, a Lontra Radical, este primeiro trecho aquático é o que promete trazer mais dificuldade para a maioria das equipes. “Acho que será um trecho difícil, exceto para as equipes que têm bom conhecimento em rafting”. Provavelmente, por exemplo, a equipe Canoar Aquática, formada pelas atuais campeãs brasileiras de rafting, consiga obter alguma vantagem neste trecho da prova.
No final das corredeiras, os atletas encontrarão uma represa e farão novamente um trecho de trekking. A próxima transição levará aos competidores ao trecho onde condicionamento físico e navegação correta serão fundamentais. Serão aproximadamente 39 quilômetros de moutain bike, nos mais diferentes tipos de terreno.
Não saia da rota – Uma das dicas dadas no briefing pede que os atletas sigam sempre os mapas e bússolas. “Haverá trechos onde a mata estará mais fechada. O importante, porém, é não desviar da rota prevista. Caso contrário, será quase impossível não se perder”, enfatizou Alexandre Freitas, responsável pelo CBCa.
Para o próximo trecho de trekking, foi pedido pela organização o uso de cordas. “Caso alguns dos rios que devem ser atravessados tenham seu volume de água aumentado, será necessário fazer uma travessia de segurança”, explicou Fábio Fagayver.
Já à noite, as equipes estarão entrando no trecho de canoagem. Esta parte não contará com corredeiras mas os tocos de árvore podem se mostrar perigosos.
Depois dos desafios do rio, mais 35 quilômetros de mountain bike. Com a escuridão, mais uma vez, a navegação promete ser a grande arma das equipes que quiserem vencer a prova.
Atarvessando rios de todas a maneiras – Depois deste trecho, haverá mais mountain bike e, logo após, mais um trecho de canoagem. No final deste trecho, um barco transportará as canoas mas os atletas terão de fazer a travessia a nado. Logo depois, mais mountain bike e o trecho final de trekking.
O tempo previsto para a prova é de 24 horas para as equipes de ponta. Haverá cortes e as equipes serão divididas, durante a competição, nas categorias Expedição (para quem passar por todos os PCs), Aventura e Alternativa, onde será percorrido um número menor de PCs.
Agora é esperar para curtir todas as emoções desta prova, que promete muita adrenalina. Para acompanhar todas as emoções da Juquiá 2000, é só acessar o www.webventure.com.br/juquia2000
Este texto foi escrito por: Débora de Cássia
Last modified: setembro 1, 2000