Direto do Rio de Janeiro – Bruno Prada assumiu há um mês o papel de consultor técnico da Puma Ocean Racing, equipe que compete na Volvo Ocean Race sob o comando de Ken Read. Nesta manhã o brasileiro está a bordo do barco promocional da equipe para acompanhar a regata in-port, que acontece na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro (RJ) e narra para os convidados a competição.
Sobre a embarcação da equipe, Prada contou que o Il Mostro tem vantagem sobre os outros em contravendo. Ele tem um tamanho de bolina diferente. Ele considera o Ericsson 4, de Torben Grael, o melhor, já que ele tem a proa maior e tem um ótimo desempenho de través, sendo essa a maior condição da Volvo Ocean Race.
Hoje meu papel é de relacionamento com o cliente, já que uma regata é um pouco complexa, disse ele. Sobre a parte estratégica para a tripulação que esta a bordo do Il Mostro, ele tentou explicar como é a velejada no local, que não tem num perfil muito fácil, com um regime de corrente complexo. Tanto eu quanto o Maurício Santa Cruz, que está no barco da tripulação, trabalhamos em cima disso, contou.
Bruno considera que a principal informação passada para os velejadores do Puam foi com relação a largada. Discutimos muito a largada, porque é uma regata curta, então pedimos para eles largarem afastados dos outros barcos para terem opção de manobra. A partir das 12h40 a maré vai começar a vazar, então conforme passar o dia, o lado esquerdo da raia vai prevalecer no contravento e o lado direito no vento em popa, avalia.
Este texto foi escrito por: Lilian El Maerrawi
Last modified: abril 4, 2009