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Busca de autenticidade é tema de palestrantes no Summit

Redação Webventure/ Destino Aventura

Jim Gilmore criou polêmica em sua palestra (foto: Bruna Didario/ www.webventure.com.br)
Jim Gilmore criou polêmica em sua palestra (foto: Bruna Didario/ www.webventure.com.br)

Direto do Summit (SP) – O encontro entre empresários de turismo de aventura e ecoturismo estimula debates sobre a autenticidade dos produtos oferecidos. Durante o Adventure Travel World Summit-South America (ATWS-SA), realizado no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, Christina Heyniger, da Xola Consulting; Shannon Stowell, da ATTA dos Estados Unidos e Jim Gilmore, da Strategic Horizons, conversaram a respeito do trabalho das operadoras.

O primeiro tema discutido foi sobre o marketing utilizado para divulgar as rotas. O conselho de Jim é que a experiência oferecida seja o verdadeiro marketing. “As idéias não podem ser enganosas. Vamos pensar fazendo uma analogia: pessoas que dirigem um museu são entusiastas, ao contrário do público que visita o local, que espera passar, de verdade, uma hora vendo as obras”, explicou.

O grande desafio do setor é oferecer o diferencial aos clientes. Questionado, Gilmore destacou que a autenticidade deve ser original. “Se querem criar um safari, listem o que observam de errado. Comecem, por exemplo, não utilizando camisas pólo nos funcionários ou transportando os clientes em mini-vans. Para se destacar, é preciso dar o primeiro passo para iniciar diferente”, declarou Jim.

Contrariando o pensamento, Gilmore criou uma polêmica sobre ser autêntico. “Se é algo feito, é falso, mas podemos dar a percepção de que é verdadeiro. A busca é pela melhor qualidadee é necessário mostrar que é realista. O conhecimento da falsidade é um passo para chegar a autenticidade”, revelou Gilmore, citando o exemplo: um caiaque não é da natureza, mas torna-se um diferencial quando esta embarcação é usada de forma naturalista.

Pilares – Para Christina Heyniger, o aprofundamento dos roteiros transforma a viagem em algo autêntico. A palestrante citou alguns pilares que podem decidir a competitividade no turismo de aventura: políticas governamentais (com foco em conservação), segurança, infra-estrutura, recursos naturais, culturais, de aventura, empreendedorismo, humanitarismo (engajamento), saúde e imagem.

Outroa curiosidade são os países em desenvolvimento no crescimento do turismo de aventura. Estônia, Chile e Eslováquia encabeçam a lista de roteiros buscados. Nos países desenvolvidos, Suíça, Suécia e Nova Zelândia ficam nas primeiras colocações.

Este texto foi escrito por: Bruna Didario

Last modified: setembro 5, 2008

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