Campeão mundial, segundo colocado no ranking internacional da UCI, vencedor do Brasil Ride, eleito ‘Atleta da Torcida’ no Prêmio Brasil Olímpico e diversas vezes quebrando recordes ao País em competições pelo planeta. Com essas conquistas em 2018, o ciclista Henrique Avancini colocou de vez a nação verde-amarela em destaque nos principais campeonatos do esporte, nesta que foi a temporada mais especial da sua carreira.
E mesmo com os grandes resultados, o ciclista carioca da Cannondale Factory Racing Team acredita que pode pedalar ainda mais longe. Neste período de preparações em Petrópolis (RJ), o atleta olímpico comentou sobre a temporada passada e as suas projeções.
“A temporada de 2018 foi histórica, marcante. Feitos realmente importantes para essa modalidade no Brasil, para a bicicleta no País. Mas, individualmente, foi um ano de muito aprendizado, de crescimento, e que gerou muitas lições. Pode parecer que foi um ano muito assertivo por conta dos resultados, mas eu errei bastante e aprendi com essas falhas também. Foi um ano de bastante crescimento pessoal. Tirei muitas lições, novos desafios por toda situação. Tem bastante importância para o meu futuro”, afirma o ciclista, que ressalta ainda os momentos mais especiais alcançados.“Obviamente, o feito mais marcante foi o Campeonato Mundial de XCM, no final do ano. Mas, um feito que me marcou muito também foi o pódio na Copa do Mundo, na Itália, que eu vinha buscando há algum tempo. Estava próximo de conseguir. E, por ter acontecido na Itália, que é tão especial para mim, foi muito marcante”, completa.
Preparando-se para as primeiras provas do ano, principalmente ao Cape Epic, ultramaratona na África do Sul, Avancini destacou uma superstição que gosta de fazer no Ano Novo: pedalar logo no dia 1 de janeiro, pois a ele é algo que simboliza muito sobre a carreira. E entre as metas da temporada, quer lidar com as expectativas que os resultados lhe trouxeram.
“Meu principal desafio para 2019 é permanecer onde eu consegui chegar em 2018. Aplicar as lições que eu tive, no treino, para a prática. Tudo o que eu consegui aprender ao longo de 2018 e, obviamente, com uma expectativa externa muito maior. Será desafiador. Tem sido um ano em que as minhas tarefas foram crescendo. Em 2019, não vejo isso mudando. O grande desafio é balancear a expectativa fora da bicicleta com a intensidade da minha vida em cima da bicicleta e ainda performar bem. Ainda tenho conseguido fazer com certo êxito e quero manter isso”, declarou o atleta.
Last modified: janeiro 11, 2019