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Campeões da N2 comentam o Rally da Graciosa


Para Ulysses durabilidade foi importante (foto: José Mario/ Divulgação)

“Foi um rali para gente grande”, segundo as palavras de Sidinei Broering, navegador campeão do Rally da Graciosa, quinta etapa do Campeonato Brasileiro de Velocidade, ao lado do Ulysses Bertholdo na categoria N2. “Como as especiais se repetiam, o piso foi piorando, porém nosso carro se mostrou super resistente. Considero essa a etapa mais difícil do ano”, comentou o piloto.

É a primeira vitória do Celta no Campeonato Brasileiro na N2, até então dominado pelo Palio da dupla Fabio Dall’Agnol/Marcelo Dalmut, que bateu e entortou o eixo traseiro hoje. Acidentes e quebras não faltaram nas especiais da prova. “Nós exigimos o máximo do carro o tempo todo e ele se provou muito resistente. Poupamos apenas na última especial, quando vimos que a diferença para o segundo lugar já era confortável”, explicou Ulysses.

Diferente da pilotagem, a navegação não estava complicada, de acordo com Broering, porém ele afirma não ter ficado um minuto sem falar nada. “Foi um rali com atenção redobrada, muitos detalhes e alguns trechos bem travados, com curvas a todo tempo. Tinha hora que faltava o ar”, brincou.

Primeira vitória – Competidores e equipe afirmaram estarem esperando por essa vitória. “Veio coroar o trabalho da equipe inteira, que está trabalhando muito no carro desde o começo do ano”, avaliou Ulysses Bertholdo.

Para o chefe de equipe Luis Haas, foi um dia perfeito. “Felizmente deu tudo certo para nós, e não dá pra dizer o mesmo dos nossos concorrentes, que tiveram problemas, mas faz parte da prova. O Celta está se mostrando cada vez mais um carro robusto, forte e valente”, comemorou. “Hoje, na especial mais longa, o comentário geral é que o terreno estava parecido com provas de Cross-country, e nosso carro ficou inteiro”, complerou Hass.

Este texto foi escrito por: Daniel Costa