Desde o começo do ano priorizamos os treinamentos para o Carioca Adventure. Nós sabíamos que dava para ter um bom resultado, afinal, todo o esforço da equipe estava focalizado nesta prova.
No briefing já dava pra ver que não ia ser fácil, afinal haviam muitas equipes fortes inscritas e todas estavam ali buscando o mesmo resultado que a gente.
Largamos de mountain bike, que é o nosso forte, para percorrer uma pequena distância até a costeira. Seguimos pelas pedras alternando praia, trilhas e pedras. Até esse momento todas as equipes ainda estavam juntas, correndo num bolo só.
Ao chegar no PC 5, as coisas começaram a mudar, tinha chegado a hora de trabalhar a estratégia. Optamos por colocar 2 remando, eu e a Andréa Gama, e 2 correndo e nadando, Phillipe Campello e o Henrique Vargas. A partir deste PC, já dava pra ver que as equipes começavam a se distanciar umas das outras, mesmo assim, continuamos fazendo força.
Chegamos no PC 6 e já combinamos a próxima parada no PC 7. Lá estava nosso apoio com a melhor coxinha de galinha que já comemos na vida. Afinal, tínhamos largado às 8 da manhã e já era hora do almoço…
Saindo do PC 7 começou a caça aos prismas. Novamente nos dividimos nas mountain bikes. O Phillipe e Andréa foram para os prismas pares e o Henrique e eu para os impares. Batemos cabeça um pouco até nos encontrarmos com a minha navegação, mas depois deu tudo certo (a não ser por 1 pneu furado…).
Ao chegar no PC 8, descobrimos que até ali, éramos a única equipe sem nenhuma penalização. Lógico, que isso deu um gás a mais…
Partimos de bike até o próximo PC. Apoio, lanche e trekking de novo… Agora já estávamos começando a fazer o caminho de volta e também já estava começando a escurecer.
Acabando o trekking, pegamos 2 bikes e partimos para o bike n run. Já de noite só na lanterna e no farol da bike… Passamos pela checagem de material, tudo ok! Continuamos o bike n run. No próximo ponto de apoio: blusas secas e pão com presunto e areia…Uma delicia!!! Crocante!! Pegamos as outras duas bikes e fomos embora na caça ao PC 20 (o PC da tirolesa).
Nestes últimos PCs a coisa piorou um pouco, pois eles não estavam plotados no mapa e deveriam ser plotados na hora. Já era noite e foi muito difícil achá-los. Depois de mais esse sufoco, seguimos direto para o PC 22. Pegamos os caiaques e saímos remando, tirando forças que já não tínhamos mais. Só quem está na prova sabe como é…
Ao chegar na Praia do Canto sabíamos que tinha uma equipe na nossa frente, mas também já sabíamos que eles tinham uma penalidade de uma hora. Então, ao largar o caiaque, corremos pela Rua das Pedras rumo a chegada.
Fico imaginando as pessoas que estavam vendo um bando de malucos com lanternas, mochilas e remos correndo em disparada como se estivessem fugindo de ladrão…
Após 16 horas correndo cruzamos o pórtico! Agora era só aguardar a confirmação do nosso esforço. Valeu! Afinal, gritar É campeão!!, não tem preço…
Dave Macknight
Equipe Camelos Agrijar Tranportes Deuter
Apoio: Academia Pró Sports, Fisio In Fitness, Mauricio Medeiros Personal.
Este texto foi escrito por: Dave Macknight