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Carlos Zaith ajuda a descomplicar o Canionismo

Direto da Adventure Fair. Além de história e teoria, a palestra de Carlos Zaith na última sexta-feira no Adventure Congress explicou algumas técnicas, com exemplos que ajudaram a “descomplicar a prática do esporte”, segundo ele. Para o Cannyoning foi desenvolvida uma série de técnicas e equipamentos que permitem transpor qualquer obstáulo que o curso de um rio possa oferecer.

“É preciso abrir o leque, canionismo não é só Rapel e Cannyoning”, disse o palestrante. Dependendo da profundidade do rio é possível caminhar, se for fundo existem alguns pequenos trechos de natação. Ao chegar em uma cachoeira se faz um Rapel, que pode ser de diversas maneiras, dependendo da avaliação da operadora quanto às condições do local e do poço no final da cahoeira. “Se for um lugar perigoso, com muito refluxo de água, podemos desviar o rapel, colocando a corda na diagonal”, explicou.

No caso de um longo desvio é feito uma tiroleza, quando o aventureiro segue pendurado em uma corda descendo até o destino. “É muito importante saber nadar e ter conhecimento em rapel”, orientou Zaith. Por estar sempre em contato com a água, roupas de neoprene são obrigatórias, sempre fornecidas pela operadora. Outros equipamentos como a cadeirinha, parecida com a de montanhismo, capacetes e cordas dinâmicas, que suportam impacto, também são obrigatórios.

A falta de experiência e preparo, ou ainda o uso incorreto dos equipamentos podem causar acidentes fatais. Nunca pratique o esporte sem a orientação de alguém experiente e, principalmente, sem saber nadar. Na hora de escolher uma operadora, procure indicação.

Este texto foi escrito por: Daniel Costa