São Paulo – Dos seis quadriciclos que vão disputar o Rally Rota Sul entre 17 e 20 abril no Rio Grande do Sul, pelo menos um vai ser pilotado por uma mulher. O nome dela é Irenilde Juliane da Silva. Irê, como é conhecida, tem 28 anos e começou a participar de rali no ano passado. Já disputou três etapas do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country, sendo duas neste ano, e agora se prepara para enfrentar as trilhas e estradas gaúchas. O Rota Sul é válido pelo Brasileiro e pela Taça Brasil de Rally, que dará R$ 40.000,00 em prêmios. A prova largará de Torres, passará por Rio Grande e Bagé, e depois retorna para Rio Grande, local da chegada no dia 20. Ao todo serão aproximadamente 1.200 quilômetros de muita aventura.
Irenilde diz que a idéia de disputar a prova surgiu no ano passado depois de viajar a Fortaleza só para ver a chegada do Rally dos Sertões. Eu e o meu marido ficamos deslumbrados e decidimos ali que iríamos participar de competições, diz ela. Hoje, Irê e o marido, Luís, correm na mesma categoria e são adversários. Eles já tinham três quadriciclos 4×4 quando tomaram a decisão de competir. Os veículos sempre foram uma das diversões preferidas do casal nos fins de semana no litoral norte de São Paulo. Estamos habituados a praticar os mesmos esportes durante nossos 10 anos de casamento. Antes de iniciar no rali eu e Luiz jogávamos vôlei.
Na primeira vez que competiu uma prova de rali no ano passado, Irê usou um quadriciclo 4×4, veículo pesado e que não tem tanta velocidade, mas encara qualquer tranco, segundo ela. A idéia era se manter o máximo possível na prova e pegar experiência. Mesmo depois de ter um pneu do quadri furado, a piloto conseguiu terminar a prova. A partir daí, Irenilde decidiu seguir em frente e se inscreveu no Campeonato Brasileiro 2003 junto com o marido. Um dos momentos mais difíceis na prova de abertura da temporada foi enfrentar as dunas da região de Campos (RJ). Não tinha a mínima noção do perigo. Caí várias vezes e fiquei toda roxa, recorda-se Irê.
Já no RN 1500, no Rio Grande do Norte, outra etapa do Brasileiro, a piloto conta que apanhou da planilha, espécie de mapa usado pelos competidores. Nunca tinha usado aquilo. Para piorar o road book (equipamento onde é colocado a planilha) e o hodômetro, que mede a distância, quebraram no primeiro dia e eu só cheguei ao final porque acompanhei o rastro de outra moto, contou Irenilde.
Para o Rally Rota Sul, Irenilde terá outra dificuldade: o GPS. O pequeno aparelho eletrônico recebe informações de vários satélites e indica a localização geográfica exata, com latitude e longitude. É com esse equipamento que os competidores do Rota Sul conseguirão achar o caminho na prova. Irenilde diz que não sabe usar o aparelho. Com certeza ela vai enfrentar muitos problemas…
O Rally Rota Sul é organizado e promovido pela Dunas Race e tem supervisão da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) e da Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM). O patrocínio é da Volkswagen Caminhões e Ipiranga. Co-patrocínio: Citrus Real e BF Goodrich. Apoio é da Nera, Rádio Eldorado, Estado do Rio Grande do Sul, Binotto, Brazul, Yassuda Seguros e site Webventure.
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Este texto foi escrito por: Cláudia David/VipComm
Last modified: fevereiro 22, 2017