Rio de Janeiro (RJ) Uma corrida quente e emocionante. Assim foi a categoria Supersport A na sexta etapa do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade neste domingo no autódromo Nelson Piquet, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro, onde os termômetros marcavam perto de 35 graus. César Barros, irmão de Alex Barros, representante do Brasil no Mundial de MotoGP, venceu a prova e disparou na liderança da temporada com 123 pontos. O principal rival dele, Gilson Scudeler, campeão do ano passado, teve problemas com um dos pneus da moto e precisou parar nos boxes para trocá-lo, perdendo duas voltas. Ele voltou para a pista, completou a etapa e terminou na 17a posição. Mas mesmo assim ele é o segundo na pontuação acumulada, com 101. Adilson Magalhães conquistou o segundo lugar e está em terceiro no campeonato.
O Scudeler estava na minha frente e vi quando ele saiu em uma das curvas. Neste momento percebi que havia alguma coisa errada com a moto. Foi então que notei o problema com o pneu. Quando passei o Gilson, fiz duas voltas rápidas. Na terceira o box me informou que eu tinha uma grande vantagem para o Adilson Magalhães e passei a administrar a corrida para não correr o risco de ter pane seca, contou César Barros.
Além da Supersport A, a categoria de Barros, o Brasileiro de Motovelocidade teve mais cinco categorias. Na Supersport B, Marcelo Mistrorigo foi o campeão. Rodrigo Rossi acabou em segundo e Pierre Chofard o terceiro. Na 500 cilindradas, Edson Morales, que havia largado em terceiro no grid, foi o campeão da etapa e assumiu a liderança do campeonato com 107 pontos. Em segundo ficou o paulista Milton Nicola, seguido de perto por Gian Calabrezi. Na busca de bons resultados, vários pilotos acabaram caindo, como o carioca Othon Russo, o paulista Marco Aurélio Brunheroto, Paulo Henrique Dias, do Rio de Janeiro, e José Antonio da Motta, também do Rio.
O brasiliense Luiz Gustavo Soares conquistou o primeiro lugar na 250 cilindradas em Jacarepaguá e também assumiu a liderança no campeonato com 86 pontos. O jornalista e piloto Rafael Paschoalin, depois de liderar algumas voltas, recebeu a bandeirada em segundo lugar e agora é o quinto colocado no brasileiro. A 250 também foi emocionante. Lázaro Junior e Frederico Inácio, que também disputavam as primeiras colocações, caíram.
Na 125 cilindradas 4 Tempos, João Nivaldo Girão foi o campeão. Alexandre Louza foi o segundo e Hilário da Costa o terceiro. Com o resultado na pista carioca, Girão assumiu a liderança do campeonato. Na 125 Junior, Gilson Romani foi o campeão, e em segundo ficou Philippe Thiriet. Caio César ganhou a terceira posição após a desclassificação de Juliana Figueiredo, que correu com um aro da roda mais fino que o permitido pelo regulamento. O artifício melhora o desempenho na corrida.
Resultado das corridas
125 4 Tempos
1) João Nivaldo Girão (SP)
2) Alexandre Louza (DF)
3) Hilário da Costa (SP)
125 Junior
1) Gilson Pessoa (DF)
2) Philippe Thiriet (MG)
3) Caio César Penha (DF)
250cc
1) Luiz Gustavo Soares de Mendonça (DF)
2) Rafael Paschoalin (SP)
3) Bruno Caldas (SP)
500cc
1) Edson Morales (GO)
2) Milton Nicola (SP)
3) Gian Calabrezzi (SP)
Supersport A
1) César Barros (SP)
2) Adilson Magalhães (SP)
3) Hilaire Damiron (SP)
Supersport B
1) Marcelo Mistrorigo (SP)
2) Rodrigo Rossi (SP)
3) Pierre Chofard (SP)
Classificação do campeonato
125cc 4 Tempos
1) João Nivaldo Girão, 114 pontos
2) Alexandre Louza, 112
3) Willian Pontes, 105
125cc Junior
1) Gilson Romani, 140 pontos
2) Felipe Garcia, 103
3) Philippe Thiriet, 90
250cc
1) Luiz Gustavo Soares, 86 pontos
2) Frederico Inácio, 61
3) Lázaro Junior, 61
500cc
1)Edson Morales, 107 pontos
2) Leandro Panades, 102
3) Paulo Santos, 83
Supersport A
1) César Barros, 123 pontos
2) Gilson Scudeler, 101
3) Adilson Magalhães, 97
Supersport B
1) Pierre Chofard, 91 pontos
2) Marcelo Mistrorigo, 98
3) Rodrigo Rossi, 72
O Campeonato Brasileiro de Motovelocidade tem patrocínio da Honda, Mobil. Co-patrocínio da Riffel, Pirelli e Ladro.
Este texto foi escrito por: Idário Araújo/VipComm