Ulysses Bertholdo no primeiro briefing (foto: Divulgação)
Direto de Goiânia (GO) – É hoje! Dia de São Bessário, São Ranieri de Pisa e de Santo Adolfo de Osnabruck. É hoje que logo mais à noite começa com um prólogo a 16ª Edição do Rally Internacional dos Sertões. Começa logo animado com uma inédita prova noturna, típica do mês de junho. Mês festeiro, casamenteiro, época de chuva pouca e de colheita abundante de milho; das noites de pamonha, curau, canjica, cuzcuz, broa, pé-de-moleque, quentão, batata doce embaladas por xote, baião e embolada tocadas com gosto por acordeom, pandeiro, zabumba, violão, triângulo e cavaquinho.
Noites de lua quase cheia (é amanhã dia 18), de soltar fogos para ir acordando São João Batista devagarzinho que é pra modo dele estar serelepe no dia 24. Pra falar a verdade com 99 motos, 60 carros, 9 caminhões e 6 quadriciclos acelerando fundo e com a epinefrina a mil não são noites de sono mesmo. O Chevrolet Power Team Rally está pronto, seus 3 carros (2 S10 na Categoria Super Production com as duplas Marlon Koerich/Bruno Mega (veículo #323) e Carlo de Gavardo/Sidinei Broering (veículo #329) e ainda com o inédito Protótipo (monoposto) S10 Off Runner (veículo #318) com o piloto Ulysses Bertholdo) como tudo o que diz respeito a esse mês de farturas…
Briefing, checking, sentinel e itrack
As Festas Juninas são um típico exemplo do resultado da mistura das culturas européia, indígena e africana. O Rally dos Sertões mistura também as culturas e passou o dia de hoje dedicado aos briefings para concorrentes, à explicação do uso do Sentinel (sistema que alerta aos concorrentes mais lentos quando estão sendo alcançados, para que possam abrir caminho sem correr perigo. Uma espécie de bandeira azul usada no Automobilismo de circuito, só que eletrônica), e à introdução do itrack que vai permitir o acompanhamento da prova via internet com posicionamento renovado a cada 5 minutos.
Um dia de traduções simultâneas de intenções parecidas e de sonhos em total sintonia. Vencer os Sertões é sentimento garantido em qualquer idioma, sentimento que se mistura com sonho, poeira, alta velocidade e uma ação social que faz dos Sertões uma espécie de mês de junho da competição: variado, divertido, competitivo, que respeita culturas e nunca pára de despertar paixões.
Este texto foi escrito por: Carlos Lua Mauro