Já são oito dias de chuva e vôos cancelados em Brangberg, na Áustria, sede do Mundial de parapente. Segundo a programação, o campeonato terminaria no próximo dia 18 e até agora só houve um dia de competição. “Incrível, mas o tempo continua péssimo. E as previsões são as piores possíveis. Hoje é segunda feira e acredita-se que a melhora do tempo somente acontecerá na sexta (16/07). Tecnicamente, isto pode tornar o campeonato invalido, já que o mínimo de 4 provas não seria cumprido. E decidir quem é o melhor piloto do mundo em apenas quatro provas é mais do que injusto”, comenta o brasileiro Sílvio Ambrosini, da seleção que está representando o país no Mundial.
Por e-mail, diretamente da Áustria, Ambrosini conta como está enfrentando o tédio. “Estamos num dilema que mistura a vontade de passear pela Europa com a vontade de voar. A organização procura ao máximo segurar os pilotos pela cidade, mas sabemos que todos realmente estão pessimistas com relação ao tempo”, reconhece. “No último sábado, tivemos uma competição de brincadeira que consistia num touch’n go. Ou seja, o piloto deve decolar, tocar determinados pontos na montanha com os pés e pousar em uma mosca determinada. Foi uma brincadeira que tomou algumas horas e melhorou um pouco nossos ânimos.”
O brasileiro mais bem colocado no Mundial, após a primeira rodada, é Frank Brown, na 53ª posição.
Este texto foi escrito por: Luciana de Oliveira