Raphael Karan chegou há algumas semanas ao destino final da viagem, mas a Webventure continua publicando, com exclusividade, o diário de bordo desta agitada aventura em duas rodas.
Na fronteira com a Nicarágua, fiquei encantado com a qualidade da estrada. Depois, pude ver o Lago da Nicarágua, imenso e com dois enormes vulcões ao seu lado. Uma vista magnífica.
Hospedei-me num pequeno hotel de beira de estrada. Seu Dono era um senhor de ótimo astral chamado Daniel. Com 60 anos, aparentava ter 50 e tinha o pique de um homem de vinte anos. Segundo ele, as regras básicas para viver bem eram nunca comer carne de espécie alguma (exceto humana e feminina), acordar sempre às 5h, fazer caminhada e Yoga, não ter uma ou mais mulheres vivendo sob o mesmo teto além de rir, rir muito.
No México tive a oportunidade de conhecer um lugar lindo chamado Puerto Escondido. Famosa por suas ondas perfeitas para surf, essa praia parece mais um paraíso na terra.
Vi um pôr do sol como nunca havia visto antes. Era uma tarde clara, céu azul, pouca gente na praia. O sol mergulhando nas águas do pacífico. E eu vendo tudo isso do alto de uma torre de salva-vidas de madeira, coberta com palha.
Na cidade do México, fui conhecer as ruinas de uma antiga civilização chamda Teotihuacan. Essa civilização é muito mais antiga que os Astecas ou Mayas e suas ruínas guardam, dentre outras riquezas, três pirâmides : a da serpente emplumada, a da lua e a do sol. Esta última é a maior de todas elas.
Diz a lenda que os índios locais ditavam que no lugar onde uma serpente se tranformasse em caça de uma águia, se edificaria uma grande cidade. Estavam certos pois assim de fato conteceu com a cidade do México.
A expedição Cinco Continentes tem apoio de Webventure, Berlitz, DHL, Morumbi Shopping, Michelin, Leather Way, Braitner, Mercearia, Eldorado FM e revista Motociclismo.
Este texto foi escrito por: Raphael Karan
Last modified: maio 26, 2000