Circuito Adventure Camp começa com muita chuva e lama

Direto de Pindamonhangaba (SP) – A primeira etapa do Circuito Adventure Camp não teve o sol como o maior espectador da prova, e começou com muito frio e chuva neste sábado (15), em Pindamonhangaba (SP). No primeiro dia as equipes se apresentaram e fizeram a vistoria dos equipamentos, além de clínicas específicas sobre as modalidades envolvidas: mountain bike, orientação, trekking, técnicas verticais e canoagem.

O domingo amanheceu nublado, mas a chuva deu uma trégua, o que não evitou muita lama pelo circuito que os quase 400 atletas fizeram durante a disputa. A prova começou às 9h20 com uma descida de trekking que contava com dois Pc´s (posto de controle) facultativos. O primeiro evitava uma penalidade de 25 minutos, e o segundo, uma de quinze minutos. Ambas seriam pagas no PC 4, local onde também era a primeira área de transição, quando os atletas subiriam em suas bikes para para prosseguir na disputa.

A primeira equipe a chegar no PC 4 foi a Lobo Guará, após uma hora de trekking, porém sem ter passado nos dois primeiros PCs. Assim, pagaram os quarenta minutos de penalidade. “Nossa estratégia era pegar uma trilha limpa até aqui e descansar esses minutos para prosseguir com força total porque achamos que agora será o trecho que vai definir a prova”, disse o integrante Carlos de Paula assim que chegou ao posto.

Em menos de 10 minutos chegou ao PC 4 a equipe campeã da última edição do Adventure Camp, Oskalunga, mas como haviam passado nos postos facultativos foram direto para a trilha de mountain bike. Três minutos depois foi a vez da Team Xpresso, SOS Mata Atlântica, Quasar Lontra e Selva fazerem a transição para as bikes e saírem praticamente juntas.

Divisões – Após a segunda modalidade da prova, os atletas se dividiram em duplas, quando uma delas seguiu de duck rio abaixo em um rafting – que deveria ser uma prova de canoagem, mas diante da chuva que caiu durante todo o fim de semana, o nível dos rios ficou muito alto -, e a outra seguia no “push bike”, quando carregavam duas bikes cada.

“Até aqui está tudo muito bom. A lama não está atrapalhando, a descida do trekking foi tranqüila”, disse um integrante da equipe Condor durante travessia de MTB para canoagem.

A última etapa foi composta por técnicas verticais, onde os atletas atravessavam uma monte férrea metálica presos a cabos de segurança. Após isso, todos seguiram em mountain bike até a linha de chegada, no centro de Pindamonhangaba.

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