Atletas fazem trekking no primeiro dia da prova. (foto: Tico Utiyama)
Direto de Mucugê (BA) – Até agora foram poucas as vezes em que a equipe médica do Ecomotion atendeu os competidores. Passadas 48 horas de prova, o caso mais grave até então foi a torção no tornozelo de Diglu, atleta da equipe Kaiak Natura, que abandonou a prova logo no primeiro dia, durante o trekking entre os Postos de Controle 3 e 4. O time continua na prova, mesmo que não possa pontuar no ranking pela falta de um dos integrantes.
“A prova ainda não mostrou suas garras. Ainda não tivemos baixas importantes”, afirma o chefe da equipe médica, Clemar Corrêa. Presente nos maiores eventos de aventura do país, como o Rally dos Sertões, a EMA e as etapas anteriores do Ecomotion. “Agora com esse trekking gigantesco com certeza surgirão problemas”, diz ele.
Joelho e pé – Para Clemar, os pés e os joelhos, esses principalmente devido ao impacto na hora das descidas, serão as partes do corpo dos atletas que mais sofrerão daqui para frente. Nas equipes de ponta já há atletas com dificuldades. Na Oskalunga Brasil Telecom, Frederico Gall torceu o pé no mesmo trecho em que Diglu se acidentou. Marina Verdini, da Mitsubishi Quasar Lontra, tem uma tendinite no joelho direito. Nesta terça-feira, ambos estão seguindo firme entre os primeiros colocados da prova.
Este texto foi escrito por: Rodrigo Rudger
Last modified: novembro 25, 2003