A máscara deve ter pouco volume interno e lente de desenho o mais simétrico possível (foto: Divulgação)
Um dos principais atrativos do mergulho recreacional é observar paisagens subaquáticas e animais marinhos. Porém, para quem tem algum tipo de problema na visão, a brincadeira pode ficar prejudicada.
Para resolver o problema, a lente de contato seria a solução mais óbvia, mas ela não é a recomendada, pois podem se soltar se entrar água na máscara. Além disso, os modelos rígidos podem criar bolhas no espaço entre a córnea, causando edemas. Já as gelatinosas podem encolher na água doce ou se avolumar com a salgada. Também há o risco de infecções, causadas por bactérias que podem se alojar na lente.
Por isso, algumas óticas e centros de mergulho realizam um serviço que consiste na colagem de uma lente de grau na lente original da máscara. Esse trabalho é feito com uma cola especial, que não afeta a visão e evita o embaçamento entre as duas lâminas.
As máscaras ideais são as de duas lentes, pois não é possível fazer a colagem em modelos de vidro único, explica Patrícia Prattes, do centro de mergulho Koka Sub, de São Paulo. O desenho da lente também deve ser o mais simétrico possível. Na Koka Sub (11 5573-5226) o preço da colocação de lentes (fora o custo destas) varia de acordo com o grau: de R$ 150 a R$ 460.
Outra dica é não colocar as lentes em máscaras com grande volume interno, que podem deixá-las distantes dos olhos, impossibilitando a correção visual. Na Ótica Ventura (11 3083-7090), que também fica em São Paulo, há uma máquina que chega à lente perfeita a partir de dados da máscara e do rosto do cliente. Ela faz duas imagens da pessoa com a máscara, uma frontal e outra lateral. A partir disso, se calcula a inclinação da máscara em relação ao rosto e a sua angulação, explica André Borges, da ótica, que só passa o valor do serviço sob consulta.
Para fazer uma máscara com grau, basta levar a receita do oftalmologista e uma máscara que se enquadre nas recomendações acima caso você não tenha certeza sobre o modelo correto, confira se a ótica ou o centro de mergulho não vendem as máscaras apropriadas.
Este texto foi escrito por: Pedro Sibahi
Last modified: fevereiro 17, 2012