Identificar pontos notáveis ajuda na orientação (foto: Roberta Spiandorim/ www.webventure.com.br)
Para realizar a navegação durante uma corrida de aventura é preciso seguir alguns passos, principalmente para quem inicia na modalidade. O mapa, ou carta topográfica, não é tão simples de se entender a primeira vista, mas algumas dicas podem ajudar a tornar a navegação mais simples.
Ao receber o mapa, a primeira tarefa é segurá-lo corretamente: as legendas sempre estarão para baixo do desenho. O mapa está sempre orientado na direção norte-sul, explica Rafael Campos, da Quasar Lontra, que segue com as dicas:
- Legenda: Ler a legenda do mapa é o primeiro passo para entender o mapa. Nela, encontra-se muitos detalhes e informações que podem ajudar a conhecer mais a carta;
- Início da prova: Para começar, é preciso identificar em qual ponto do mapa se encontra, antes de começar a caminhar, pedalar ou remar. Em uma corrida de aventura, este local é dado em coordenadas, pelas quais nos achamos;
- Comparação: Após se localizar, o próximo passo é comparar o que se vê no mapa e o que está ao seu redor. Se está marcado que há uma estradinha, confira se há o desenho indicativo de uma estradinha. É sempre bom procurar no terreno tudo o que o mapa indica; outro exemplo do que se pode achar é um ponto notável (referência facilmente é identificável no mapa, como cruzamentos, rios, uma igreja, uma antena);
- Escolha: A partir do momento que se identifica o local, é preciso escolher o caminho, e não necessariamente em uma linha reta. Alguns fatores, como o caminho mais curto, menos complexo (sem muitas bifurcações), trechos com trilhas mais abertas e com o menor aclive devem ser levados em consideração;
- Trabalho do navegador: Todo o material que o navegador precisa será usado depois que definir o caminho. Com uma caneta marca-texto, traça o caminho. Durante a prova, conforme vai caminhando, pedalando ou correndo, compare o mapa com o que tem no terreno;
- Como saber a distância?: Cada modalidade tem a sua particularidade. Na bike, pode usar o odômetro; no trekking, pelo ritmo, o navegador tem que ter a noção do ritmo que está andando, ou outra maneira é contar passos em 100 metros, quantos passos são. Eu particularmente dou 52 passos a cada 100 metros;
- Erros: Erros de caminhos podem acontecer. Na canoagem, por exemplo, é difícil acontecer por conta de apenas ter a obrigação de descer um rio, ou não ter bifurcações; quando a canoagem acontece em represas, é mais complicado e exige navegação. Na bike, o que pode induzir mais ao erro é o fato de ter que fazer força, pedalar rápido, olhar o mapa e a decisão deve ser rápida também.
Este texto foi escrito por: Bruna Didario