Alguns querem sentir a sensação do salto uma vez na vida, outros se apaixonam pelo esporte e não conseguem mais parar. O paraquedismo está cada vez mais popular no Brasil. Um exemplo, é o Centro Nacional de Paraquedismo em Boituva (SP) que superou a marca de 70 mil saltos duplos no ano passado. Com o aumento da procura, cresceu também o número de empresas que oferecem aulas e saltos, dificultando a escolha de quem quer fazer paraquedismo pela primeira vez. Na hora de começar a experiência, existem cuidados e observações essenciais para a prática e para definir se a empresa tem condições de realizá-la com segurança.
A Confederação Brasileira de Paraquedismo (CBPq) é a entidade oficial que regulamenta o esporte no país. Segundo Mauricio Graiki, membro da comissão de instrução e segurança da CBPq, o essencial é saber se a escola está credenciada na federação estadual de origem e na Confederação, assim como os instrutores. Se a escola e o instrutor são credenciados significa que eles terão que seguir o programa de ensino estabelecido, seja ASL ou AFF, que são os dois métodos de ensino usados no Brasil.
Paraquedismo celebra 216 anos de história
Além disso, é importante prestar atenção no atendimento, no currículo dos instrutores, nos equipamentos e na qualidade do ensino. A teoria é importante e exige tempo, uma aula teórica menor do que exigem os métodos é sinônimo de falta de qualidade. Se a escola corre com o salto, significa apenas comércio e isso não é bom, afirma Mauricio.
Para a Confederação, o aumento do número de escolas traz mais trabalho de padronização, mas também maior qualidade e acessibilidade ao esporte. A popularização faz os preços diminuírem e faz com que o paraquedismo deixe de ser apenas da elite e possa ser praticado e apreciado por muitos.
Mais informações sobre métodos e escolas credenciadas no site www.cbpq.org.br.
Este texto foi escrito por: Isabela Rios