Nesta quinta-feira (16/01), os competidores do Dakar irão percorrer um trajeto entre Dakhla e Luxor, no Egito. Um deslocamento de 53 km leva os veículos para a especial, com 274 km. O deslocamento final tem 375 km, totalizando assim 702 km percorridos ao longo do dia.
O trecho cronometrado desta 14ª etapa foi traçado sobre pistas já esquecidas, utilizadas nos tempos dos faraós pelas caravanas de camelos para o Sudão. Isto vai facilitar um pouco a navegação no começo, porque existem marcos que os beduínos seguiam no trajeto, disse André Azevedo, piloto do caminhão da equipe Petrobrás Lubrax.
O início da especial é marcado por uma subida numa curva fechada de 5 km, que trará aos competidores a pista de camelos. Ela desaparece para dar lugar a um traço, muito sinuoso, em um maciço rochoso. Os únicos pontos sinalizadores são os montes de pedra. Teremos que ter atenção redobrada, porque terão muitas pedras no caminho e qualquer tombo nessas condições pode machucar gravemente o piloto, afirmou Jean Azevedo, piloto da moto da equipe.
Depois desta passagem será necessária a navegação absoluta. Os pilotos precisarão encontrar o vale correto para descer um quilômetro de falésia e terão ainda o prazer de admirar o Templo de Karnak. “Vamos acelerar muito e só no final é que vamos saber se vai dar para admirar o Templo ou se será só frustração, brincou Klever Kolberg, piloto do carro da equipe brasileira.
A cidade destino – Cidade de Haute-Égypte, localizada a 750 km ao sul do Cairo, na margem direita do Nilo, Luxor (do árabe el-Qsour, os castelos) está situada no local da antiga Tebas, chamada Ouaset pelos egípcios. Hoje, Luxor é o centro do turismo das antigüidades egípcias.
No Egito antigo, a Tebas das 100 portas foi construída em cima do rio Nilo e ocupava a região entre as atuais cidades de Luxor e Karnak, distantes quatro quilômetros. Nessa região encontram-se dois importantes conjuntos arqueológicos: os templos de Karnak, ao norte, e de Luxor.
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