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Confiante, Érika Gramiscelli busca vitória no Iron Biker


Érika venceu sua 1ª prova aos 14 anos (foto: Amana Salles/ www.webventure.com.br)

Érika Gramiscelli é experiente no mountain bike. Aos 14 anos fez sua primeira prova e já saiu dela campeã. A empolgação lhe rendeu uma participação no Iron Biker daquele ano, 1997, na categoria feminina Júnior. E mais uma vitória aconteceu para a adolescente iniciante.

De lá para cá foram mais de 200 provas nacionais e internacionais entre as modalidades XCO (Cross Country Olímpico), XCM (Maratona) e Ciclismo de Estrada. Conquistou a medalha de prata no Campeonato Pan-americano em 2001 e nos Jogos Sul-Americanos em 2002. Terminou entre as 17 melhores atletas do mundo o Mundial de Mountain Bike dos EUA, em 2001, na categoria feminina Júnior

Hoje, onze anos depois da primeira prova, a atleta parte para mais um desafio em uma das mais tradicionais provas do mountain bike nacional, o Iron Biker, que acontece nos dias 18 e 19 de outubro, nas cidades mineiras de Mariana e Ouro Preto.

A prova é dividida em duas etapas e exige dos participantes, cerca de mil atletas nesta edição, um bom condicionamento físico, ótimo preparo de hidratação e alimentação e muita técnica. “O percurso exige bastante do atleta, mas o fato de já ter participado de 10 provas de Iron Biker me dá a certeza de que devo estar melhor preparada do que em outras competições”, declarou Érika, em entrevista ao Webventure.

Mas mesmo com tanta experiência, Érika Gramiscelli faz um preparo intenso para encarar a disputa, que contará com outros grandes nomes do mountain bike feminino, como Roberta Stopa, Adriana Nascimento e Julyana Machado.

“O condicionamento para esta prova é primordial. Tenho que ter muita base e uma performance gradativa de rendimento ate chegar próximo da data da prova, tentando atingir durante a minha preparação vários picos de alta intensidade tomando sempre como referência a duração da prova. Como se trata de uma prova diferenciada, venho me preparando especificamente para tentar, mais uma vez, o lugar mais alto do pódio”, disse ela que já conquistou o vice-campeonato em 2004 e a quarta colocação em 2007.

Dificuldades – O diferencial do Iron Biker para as outras provas, de acordo com a atleta, é que ele exige dos competidores um esforço físico acima dos limites aceitáveis para o corpo. “É fundamental estar bem preparada física, técnica e psicologicamente”, alerta.

Gramiscelli considera a prova atrativa para tantos atletas pelo simples fato de ter o reconhecimento internacional. “Apenas por este fato já dá motivação ao atleta. Aliado a isso, ainda podemos destacar o tempo de existência da prova que vem sendo disputada há mais de 10 anos de maneira ininterrupta, o grau de conceito no circuito desportivo do mountain bike e é claro o valor ‘generoso’ da premiação”, pondera.

Na luta pelo lugar mais alto do pódio, Érika Gramiscelli irá se deparar com outras atletas, que tentarão o mesmo objetivo que ela em uma disputa pedal a pedal. “O nível das atletas brasileiras está cada vez melhor e com isso pode-se esperar uma luta árdua do início ao fim. Embora tenha o maior respeito pelas outras concorrentes, a expectativa é que possa vir a repetir o feito de 1997 quando me sagrei campeã da prova”, disse confiante.

Este texto foi escrito por: Lilian El Maerrawi