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Conheça a equipe do Barco 1 do Team ABN Amro

Redação Webventure/ Vela

Mark Christensen (foto: Divulgação/ Team ABN AMRO)
Mark Christensen (foto: Divulgação/ Team ABN AMRO)

Criar uma equipe de sucesso para uma prova oceânica de circunavegação não acontece da noite para o dia. É preciso muita análise e experiência para escolher as pessoas que vão formar uma equipe vencedora. Essa equipe precisa trabalhar em harmonia, tão unida por mais de um ano que a seleção correta é crucial.

O ABN AMRO procurou Roy Heiner do Team Heiner Yacht Centre (Centro de Iatismo em Lelystad na Holanda) por sua reputação. Heiner é um velejador internacionalmente reconhecido e competitivo além de ter dedicação total a esse projeto.

Ele faz questão de que seu compromisso pela excelência seja compartilhado por todos que se juntarem à equipe. Sabe o significado das adversidades que os oceanos trazem. Ele também entende sobre os sacrifícios pessoais que precisam ser feitos para formar uma equipe vencedora. Roy Heiner encarou a adversidade de frente, e acredita na vitória.

  • 36 anos – Nova Zelândia
  • Watch Captain do Veleiro ABN AMRO 1

    O “Watch Captain” é um observador atento das condições de vento, mar e regulagem do barco. É uma mistura de tático com estrategista, alguém capaz de coordenar o trabalho do timoneiro e até fazer às vezes de comandante.

    Brad conta sempre uma experiência educacional que não tem intenção nenhuma de repetir se tiver escolha. “É a tal do Homem ao Mar”. Um acontecimento que acompanha você para sempre. “Quase perdemos um tripulante do New Zealand Endeavour passando pelos Mares do Sul na disputa da Whitbread (atual Volvo) de 1993/1994. Foi um incidente grotesco e o tripulante foi jogado para for a do barco. Por sorte ele estava usando o cabo de segurança e puxamos ele de volta para o convés. Em estado de choque mas são e salvo, no limite, em uma água do mar a 2º centígrados de temperatura…”

    O sucesso da Equipe muitas vezes requer sacrifícios pessoais também. Brad é casado e tem 3 filhos, oi caçula com apenas 4 meses de idade. “Perdi o nascimento dele por 6 horas de volta de uma regata” Está tudo no jogo.

    O currículo de Brad:

  • Brad completou a sua primeira regata oceânica aos 19 anos de idade;
  • Competiu na Whitbread Round teh World em 1993/1994, 1997/1998 e na Volvo Ocean race de 2001/2002;
  • Em 2003 a bordo do veleiro Mari Cha IV (de 140 pés) estabeleceu o recorde de velocidade Transatlântico e o recorde (em monocascos) de distância em 24horas (525,7 milhas náuticas);
  • Em 2004 foi o Watch Captain e o Tático do Mari Cha IV na Copa do Pacífico.

  • 24 anos – Nova Zelândia
  • Trimmer Pitman do Veleiro ABN AMRO 1

    “Trimmer Pitman” é o tripulante maestro encarregado de regular as tensões das driças (cabos) que pertencem às velas de proa.

    Dave machucou seu joelho na última Volvo Ocean Race (2001/2002) e ficou temporariamente incapacitado. “Foi frustrante porque eu via o resto do pessoal trabalhando duro e eu não podia ajudar”. Pior ainda foi que até havia uma conversa que teriam que resgatá-lo de helicóptero, mas no final tudo deu certo e ele continuou a bordo até o final da prova.

    Apesar de ser o mais jovem, não aparenta, como o resto da tripulação ele é um team player. Na última VOR levou um gorro de lã com ele. “Com 3 semanas de prova começou a ficar frio e eu coloquei o gorro; vocês precisam ver as expressões nas caras de cada um! É que eu era o único que tinha levado alguma coisa extra na bagagem. Dessa vez não vou levar nada, faz parte do espírito de equipe todos economizamos o máximo de peso que podemos. Ninguém quer ser exceção”.

    O currículo de David:

  • É o mais jovem tripulante do TEAM ABN AMRO;
  • Natural da Nova Zelândia onde começou velejando barcos pequenos;
  • Foi tripulante do Team TYCO na Volvo Ocean Race de 2001/2002;
  • Em 2003 esteve na Louis Vuitton Cup (preliminary da America´s Cup) com o One World Challenge.

  • 37 anos – França
  • Bowman do Veleiro ABN AMRO 1

    Além de forte, o “Bowman”, ou Proeiro, precisa ser ágil e ter uma dose
    extra de coragem. Seu trabalho é conectar as diferentes velas e cabos cada vez que as velas são mudadas. Mas não é apenas na proa do barco que ele faz seus malabarismos. Normalmente é ele quem escala o mastro toda vez que aparece um problema ou quando é necessário realizar alguma observação panorâmica.

    A primeira coisa que se nota no Jan é o enorme dente de tubarão que ele usa em uma corrente de pescoço. Perguntado se usa aquilo como um amuleto ele explica que tirou de um grande tubarão branco que ele mesmo pegou e uso o dente naturalmente como uma faca. Então não é peso extra não, tem muita utilidade.

    O seu momento mais perigoso até agora foi a bordo do Club Med (um catamarã gigante de 110 pés 33.58 metros) na “The Race” driblando icebergs enormes nos Mares do Sul a 38 nós (70.376 km/h). Isso sim é que é adrenalina. Jan que ao partir para a VOR 2005/2006 não deixa ninguém muito próximo no porto, declarou que sua refeição favorita a bordo é qualquer coisa que se possa comer “você está sempre com fome em alto mar” Se não fosse um velejador, gostaria de ter sido arquiteto.

    O currículo de Jan:

  • Nasceu na França e reside na África do Sul;
  • Em 2001 vencedor da “The Race” (volta ao mundo sem escalas) a bordo do Club Méd (62 dias);
  • Participou de 2 America´s Cup;
  • Participou de duas Volvo Ocean Race; 97/98 com Silk Cut e 01/02 com o Team Tyco.

  • Robert Greenhalgh
  • 27 anos – Inglaterra
  • Helmsman Trimmer do Veleiro ABN AMRO 1

    O “Helmsman Trimmer” tem função dupla. Além de fazer as vezes de Timoneiro, aquele que dirige o barco e é responsável por maximizar a velocidade em todas as situações. Como Timoneiro precisa estar preparado para reagir rapidamente a situações técnicas e táticas e saber instintivamente para onde direcionar o barco. Nas horas vagas é regulador de velas que em um barco precisam estar sendo permanentemente observadas e ajustadas, reguladas para as diferentes situações de vento e mar. Um bom Trimmer se antecipa até mesmo às indicações fornecidas pelos computadores.

    Para o Robert tudo se resume em vencer. Nessa tripulação do Team ABN AMRO dizem que é um fator imprevisível, mas só em respeito ao fato de que é a sua primeira regata que vai durar mais do que 2 semanas. Nos outros aspectos ele tem a determinação de um Campeão do Mundo e o currículo para provar isso. O mais interessante é a sua declaração de que se não fosse um velejador gostaria de ter sido um meteorologista.

    O currículo de Robert:

  • Curriculo muito grande na classe Skiff (4 vezes Campeão nacional Inglês e 2 vezes Campeão Europeu
  • Campeão Mundial da Classe International 14 (14 pés) em 2003 e Campeão Europeu em 2004
  • Em 2004 foi Campão Nacional e Europeu na Classe 1720 (26 pés) e se tornou o Campeão Mundial da Classe Skiff 18 pés
  • Vai competir pela primeira vez na Volvo Ocean Race.

  • Tony Mutter
  • 35 anos – Nova Zelândia
  • Helmsman Trimmer do Veleiro ABN AMRO 1

    O Currículo de Tony:

  • Nasceu em Auckland na Nova Zelândia em 1969. Foi Campeão de seu País em 1989, 1990 e 2000.
  • Entre 1990 e 2000 esteve envolvido com o veleiro Abracadabra durante a America´s Cup de 200, com a Copa de Match race Steinlager e diversas tentaivas de recordes.
  • A partir de Julho de 2000 foi parte da equipe de desenvolvimento do sindicato SEB Volvo Round The World Race . Foi o responsável pelo projeto das velas e embarcou como Watch Captain.

  • 36 anos – França
  • Helmsman Trimmer do Veleiro ABN AMRO 1

    “Ser capaz de entender mais daquilo que os instrumentos estão dizendo. Isso é sensibilidade”, diz ele. Sidney sente o barco. Ele está no melhor da sua forma quando consegue comunicar essa sensação para o resto da tripulação para fezer o barco andar mais rápido. Para a maioria da tripulação ele é um rosto familiar e o Jan Dekker é até mesmo padrinho de uma de suas filhas.

    Experimentou velejar aos 14 anos quando morou em um velho pesqueiro de madeira durante um ano. Desse momento em diante ele lutou para realizar o seu sonho de velejar nas mais exigentes regatas de oceano. Dos pequenos barquinhos até os trimarãs, moocsacos gigantes e mais ele comeptiu em praticamente tudo que veleja nos últimos 10 anos. Foi o Watch capatain a prdo do veleiro Assa Abloy na última VOR e garantiu ainda mais experiência.

    É filosófico quando o assunto é velejar no extreme e adverte sobre o risco do excesso de confiança. “No momento em que você sente confiança e você precisa ser para conseguir boas coisas você tem que ter cuidado. Um grama de confiança demais e os problemas aparecem”.

    Sidney diz que o segredo de vencer uma regatta está em quão bem a tripulação consegue comunicar sua intuição e experiência para que todos trabalhem em seu potencial máximo. E pode-se ver o quanto ele está dedicado a vencer quando fale sobre a comida a bordo. “Nada importa, apenas a performance . Gosto não é problema. Melhor se fosse bom mas isso é irrelevante” Essa declaração, vinda de um francês deve significar alguma coisa.

    O currículo de Sidney:

  • 2004 Transat Quebec a St Malo, no Trimarã 60 pés (Banque Populaire), Timoneiro.
  • 2004 Segundo colocado na regata transatlantica Lorient (França) até St. Barth (Caribe), velejando em dupla
  • 2003 Recorde transatlantico a bordo do MARI CHA IV. Timoneiro.
  • 2001-2002 Watch Leader e Timoneiro a bordo do Assa Abloy na Volvo Ocean Race.
  • 1998 Grand Prix La Trinité e Royan a bordo do Trimarã Biscuit La Trinitain
  • 1996 Vencedor da Transat Quebec-St Malo a bordo do W60 Corum Meteorite. Watch leader e Timoneiro
  • 1996 Vencedor do Tour de France à vela. Trimmer
  • 1994-1995 Louis Vuitton Cup Trimmer do barco francês de Marc Pajot
  • 1993-1994 Whitbread (atual Volvo Ocen Race) com Eric Tabarly como Timoneiro e Trimmer.

  • 29 anos – Irlanda
  • Bowman do Veleiro ABN AMRO 1

    “Velejar nos Mares do Sul pode ser comparado a dirigir em uma autoestrada, à noite, sem faróis a 240 km/h”. A VOR vai ser a terceira volta ao Mundo de Justin e ele não vê a hora de começar. Apesar de que, diz ele, que quando a regata termina ele sempre pensa “Nunca mais vou fazer isso de novo” acaba sempre voltando.

    Justin é um esportista complete e adora assitir a jogos de Rugby. Ironicamente um Bowman nromalmente se mete em situações bem difíceis, especialmente nos mares de ondas muito grandes quando a proa sofre com as batidas. Fora isso Justin é também um dos medicos a bordo que se lembra bem de ter tido que costurar o couro cabeludo de um tripulante, durante uma tempoestade. “difícil era fazer a agulha andar reto”

    Com 17 anos de idade ele entrou por sorte no iatismo, tendo atrasado a sua entrada na Universidade para aprender esportes aquáticos e nunca mais parou. Competiu e venceu inúmeras vezes, juntando uma experiência valiosissima em competições. Apesar de achar essa vida nômade difícil algumas vezes, ele concorda que faz parte do serviço e não aceitaria ser diferente. “Acho que este é o mais duro e maior evento que você pode vencer velejando.

    E para vencer orecisamos juntar os conhecimentos e as habilidades de todos em um pacote apenas.”. Justin também está noivo o problema é que com o calendário sendo tão apertado está com dificuldade de marcar a data do casório.

    O currículo de Justin:

  • Em 2004 ajudou a estabelecer o atual recorde de volta ao Mundo sem paradas: 58 days, 9 hours, a bordo do catamarã Cheyenne de 125 pés comandado pelo americano Steve Fossett.
  • Em 2001/2002 na Volvo Ocean Race fez a sua primeira circunavegaçãoa bordo do News Corporation 5* colocado entre 8 concorrentes.
  • Vencedor na classe da Fastenet Race em 2001 tripulndo o News Corporation.
  • Vencedor geral do Mundial dos Maxi One Design a bordo do Skandia
  • Em 1997 recordista Transatlântico a bordo do Nicorette
  • Em 1996 3* clocado na Reghata Volta da Europa a bordo do Nicorette.

  • 35 anos – Nova Zelândia
  • Watch Captain – Veleiro ABN AMRO 1

    “Quando você passa tanto tempo junto com outras pessoas, em condições tão extenuantes você não pode se dar ao luxo de não se dar bem com elas”, disse. Mark não é apenas um velejador de oceano muito experiente mas também um esportista extremo. Ele correu maratonas na Nova Zelândia, andou de caiaque, fez corridas de montanha e Segundo sua mulher é um ávido consumidor de esportes na TV.

    É também um homem de família que tem um enorme prazer em passer seu tempo com a mulher e as duas filhas, mas admite que a regatas de oceano tornam essa pratica um pouco difícil. Mark venceu diversas provas incluindo as duas últimas Whitbread a última delas a bordo do EF Language e a Volvo Ocean Race de 2001-2002 a bordo do barco alemão Illbruck.

    Com sua experiência sabe da importância do espírito de equipe e está muito feliz em integrar uma tripulação de velejadores tão especiais. Ele acha que as chances de vitória do Team ABN AMRO são muito boas. “Já ter um barco na água é uma vantagem enorme”

    Ele diz ainda “Colocar os dois barcos juntos e confirmar o que aprendemos é uma vantagem maior ainda” Mark vive para as competições e adora aumentar os limites da sua própria performance. Não vê a hora de velejar de novo em um equipe “Quanto mais gente na Equipe maior o conhecimento e, no fim, você acaba aprendendo um pouco mais”

    Este texto foi escrito por: Webventure

    Last modified: maio 30, 2005

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