Mark Christensen (foto: Divulgação/ Team ABN AMRO)
Criar uma equipe de sucesso para uma prova oceânica de circunavegação não acontece da noite para o dia. É preciso muita análise e experiência para escolher as pessoas que vão formar uma equipe vencedora. Essa equipe precisa trabalhar em harmonia, tão unida por mais de um ano que a seleção correta é crucial.
O ABN AMRO procurou Roy Heiner do Team Heiner Yacht Centre (Centro de Iatismo em Lelystad na Holanda) por sua reputação. Heiner é um velejador internacionalmente reconhecido e competitivo além de ter dedicação total a esse projeto.
Ele faz questão de que seu compromisso pela excelência seja compartilhado por todos que se juntarem à equipe. Sabe o significado das adversidades que os oceanos trazem. Ele também entende sobre os sacrifícios pessoais que precisam ser feitos para formar uma equipe vencedora. Roy Heiner encarou a adversidade de frente, e acredita na vitória.
O “Watch Captain” é um observador atento das condições de vento, mar e regulagem do barco. É uma mistura de tático com estrategista, alguém capaz de coordenar o trabalho do timoneiro e até fazer às vezes de comandante.
Brad conta sempre uma experiência educacional que não tem intenção nenhuma de repetir se tiver escolha. É a tal do Homem ao Mar. Um acontecimento que acompanha você para sempre. Quase perdemos um tripulante do New Zealand Endeavour passando pelos Mares do Sul na disputa da Whitbread (atual Volvo) de 1993/1994. Foi um incidente grotesco e o tripulante foi jogado para for a do barco. Por sorte ele estava usando o cabo de segurança e puxamos ele de volta para o convés. Em estado de choque mas são e salvo, no limite, em uma água do mar a 2º centígrados de temperatura…
O sucesso da Equipe muitas vezes requer sacrifícios pessoais também. Brad é casado e tem 3 filhos, oi caçula com apenas 4 meses de idade. Perdi o nascimento dele por 6 horas de volta de uma regata Está tudo no jogo.
O currículo de Brad:
“Trimmer Pitman” é o tripulante maestro encarregado de regular as tensões das driças (cabos) que pertencem às velas de proa.
Dave machucou seu joelho na última Volvo Ocean Race (2001/2002) e ficou temporariamente incapacitado. Foi frustrante porque eu via o resto do pessoal trabalhando duro e eu não podia ajudar. Pior ainda foi que até havia uma conversa que teriam que resgatá-lo de helicóptero, mas no final tudo deu certo e ele continuou a bordo até o final da prova.
Apesar de ser o mais jovem, não aparenta, como o resto da tripulação ele é um team player. Na última VOR levou um gorro de lã com ele. Com 3 semanas de prova começou a ficar frio e eu coloquei o gorro; vocês precisam ver as expressões nas caras de cada um! É que eu era o único que tinha levado alguma coisa extra na bagagem. Dessa vez não vou levar nada, faz parte do espírito de equipe todos economizamos o máximo de peso que podemos. Ninguém quer ser exceção”.
O currículo de David:
Além de forte, o “Bowman”, ou Proeiro, precisa ser ágil e ter uma dose
extra de coragem. Seu trabalho é conectar as diferentes velas e cabos cada vez que as velas são mudadas. Mas não é apenas na proa do barco que ele faz seus malabarismos. Normalmente é ele quem escala o mastro toda vez que aparece um problema ou quando é necessário realizar alguma observação panorâmica.
A primeira coisa que se nota no Jan é o enorme dente de tubarão que ele usa em uma corrente de pescoço. Perguntado se usa aquilo como um amuleto ele explica que tirou de um grande tubarão branco que ele mesmo pegou e uso o dente naturalmente como uma faca. Então não é peso extra não, tem muita utilidade.
O seu momento mais perigoso até agora foi a bordo do Club Med (um catamarã gigante de 110 pés 33.58 metros) na The Race driblando icebergs enormes nos Mares do Sul a 38 nós (70.376 km/h). Isso sim é que é adrenalina. Jan que ao partir para a VOR 2005/2006 não deixa ninguém muito próximo no porto, declarou que sua refeição favorita a bordo é qualquer coisa que se possa comer você está sempre com fome em alto mar Se não fosse um velejador, gostaria de ter sido arquiteto.
O currículo de Jan:
O “Helmsman Trimmer” tem função dupla. Além de fazer as vezes de Timoneiro, aquele que dirige o barco e é responsável por maximizar a velocidade em todas as situações. Como Timoneiro precisa estar preparado para reagir rapidamente a situações técnicas e táticas e saber instintivamente para onde direcionar o barco. Nas horas vagas é regulador de velas que em um barco precisam estar sendo permanentemente observadas e ajustadas, reguladas para as diferentes situações de vento e mar. Um bom Trimmer se antecipa até mesmo às indicações fornecidas pelos computadores.
Para o Robert tudo se resume em vencer. Nessa tripulação do Team ABN AMRO dizem que é um fator imprevisível, mas só em respeito ao fato de que é a sua primeira regata que vai durar mais do que 2 semanas. Nos outros aspectos ele tem a determinação de um Campeão do Mundo e o currículo para provar isso. O mais interessante é a sua declaração de que se não fosse um velejador gostaria de ter sido um meteorologista.
O currículo de Robert:
O Currículo de Tony:
“Ser capaz de entender mais daquilo que os instrumentos estão dizendo. Isso é sensibilidade, diz ele. Sidney sente o barco. Ele está no melhor da sua forma quando consegue comunicar essa sensação para o resto da tripulação para fezer o barco andar mais rápido. Para a maioria da tripulação ele é um rosto familiar e o Jan Dekker é até mesmo padrinho de uma de suas filhas.
Experimentou velejar aos 14 anos quando morou em um velho pesqueiro de madeira durante um ano. Desse momento em diante ele lutou para realizar o seu sonho de velejar nas mais exigentes regatas de oceano. Dos pequenos barquinhos até os trimarãs, moocsacos gigantes e mais ele comeptiu em praticamente tudo que veleja nos últimos 10 anos. Foi o Watch capatain a prdo do veleiro Assa Abloy na última VOR e garantiu ainda mais experiência.
É filosófico quando o assunto é velejar no extreme e adverte sobre o risco do excesso de confiança. No momento em que você sente confiança e você precisa ser para conseguir boas coisas você tem que ter cuidado. Um grama de confiança demais e os problemas aparecem.
Sidney diz que o segredo de vencer uma regatta está em quão bem a tripulação consegue comunicar sua intuição e experiência para que todos trabalhem em seu potencial máximo. E pode-se ver o quanto ele está dedicado a vencer quando fale sobre a comida a bordo. Nada importa, apenas a performance . Gosto não é problema. Melhor se fosse bom mas isso é irrelevante Essa declaração, vinda de um francês deve significar alguma coisa.
O currículo de Sidney:
Velejar nos Mares do Sul pode ser comparado a dirigir em uma autoestrada, à noite, sem faróis a 240 km/h. A VOR vai ser a terceira volta ao Mundo de Justin e ele não vê a hora de começar. Apesar de que, diz ele, que quando a regata termina ele sempre pensa Nunca mais vou fazer isso de novo acaba sempre voltando.
Justin é um esportista complete e adora assitir a jogos de Rugby. Ironicamente um Bowman nromalmente se mete em situações bem difíceis, especialmente nos mares de ondas muito grandes quando a proa sofre com as batidas. Fora isso Justin é também um dos medicos a bordo que se lembra bem de ter tido que costurar o couro cabeludo de um tripulante, durante uma tempoestade. difícil era fazer a agulha andar reto
Com 17 anos de idade ele entrou por sorte no iatismo, tendo atrasado a sua entrada na Universidade para aprender esportes aquáticos e nunca mais parou. Competiu e venceu inúmeras vezes, juntando uma experiência valiosissima em competições. Apesar de achar essa vida nômade difícil algumas vezes, ele concorda que faz parte do serviço e não aceitaria ser diferente. Acho que este é o mais duro e maior evento que você pode vencer velejando.
E para vencer orecisamos juntar os conhecimentos e as habilidades de todos em um pacote apenas.. Justin também está noivo o problema é que com o calendário sendo tão apertado está com dificuldade de marcar a data do casório.
O currículo de Justin:
Quando você passa tanto tempo junto com outras pessoas, em condições tão extenuantes você não pode se dar ao luxo de não se dar bem com elas, disse. Mark não é apenas um velejador de oceano muito experiente mas também um esportista extremo. Ele correu maratonas na Nova Zelândia, andou de caiaque, fez corridas de montanha e Segundo sua mulher é um ávido consumidor de esportes na TV.
É também um homem de família que tem um enorme prazer em passer seu tempo com a mulher e as duas filhas, mas admite que a regatas de oceano tornam essa pratica um pouco difícil. Mark venceu diversas provas incluindo as duas últimas Whitbread a última delas a bordo do EF Language e a Volvo Ocean Race de 2001-2002 a bordo do barco alemão Illbruck.
Com sua experiência sabe da importância do espírito de equipe e está muito feliz em integrar uma tripulação de velejadores tão especiais. Ele acha que as chances de vitória do Team ABN AMRO são muito boas. Já ter um barco na água é uma vantagem enorme
Ele diz ainda Colocar os dois barcos juntos e confirmar o que aprendemos é uma vantagem maior ainda Mark vive para as competições e adora aumentar os limites da sua própria performance. Não vê a hora de velejar de novo em um equipe Quanto mais gente na Equipe maior o conhecimento e, no fim, você acaba aprendendo um pouco mais
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: maio 30, 2005