Finca pés é essencial para a segurança dentro do bote (foto: Débora de Cássia)
Conheça as partes que compõem o bote de rafting.
Tubos – Os botes de boa qualidade têm um tubo contínuo e uma forma oval. Estes tubos são divididos por um anteparo em compartimentos independentes. Este sistema possibilita que o bote continue flutuando mesmo furado e dá mais rigidez ao bote mantendo o ar no seu lugar. Geralmente os botes de 3 metros (10) a 5,5m (18) têm quatro compartimentos.
Válvulas – Cada compartimento tem sua própria válvula. A maioria dos botes utiliza uma das seguintes válvulas:
Militares: funcionam girando a válvula interna.
Halkey-Roberts e AD-1: funcionam pressionando e girando a válvula interna.
Bisnagas – São tubos inflados que cruzam o bote e formam um ângulo reto com os tubos principais. Têm o objetivo de manter a distância entre os tubos principais. São geralmente colados, presos com fitas ou com travas. Além de ajudar na estrutura, as bisnagas têm a função de aumentar as opções dos passageiros de se fixar.
Fundo – Há dois tipos: comum e AE (auto-esvaziante). O piso comum nada mais é que o tecido colado nos tubos principais formando praticamente uma banheira. Os fundos AE são infláveis e se mantêm acima da superfície da água. Na sua fixação com os tubos principais, existem buracos por onde a água pode escoar. Existem os fundos retos ou ondulados que não representam muita diferença na performance.
Acessórios – Os mais utilizados são os anéis D, os carregadores e as proteções de desgaste e finca pé. Os anéis em D são feitos em aço inoxidável e presos com uma fita de alta resistência. Os carregadores são fixados como os anéis D e têm uma área maior para que caiba a mão. As proteções de desgaste são apenas uma camada extra de material nos locais de maior desgaste.
Já os finca pé são muito úteis para a segurança pois dão uma firmeza muito maior para quem está no bote, são colados ou soldados no fundo do bote, geralmente um para cada passageiro.
Este texto foi escrito por: Webventure