Considerada um dos lugares mais lindos do Brasil e também do mundo, a Ilha de Fernando de Noronha está localizada a 545 km da costa pernambucana. Lá vivem apenas 3.500 habitantes, espalhados pelos 17 quilômetros quadrados de ilha. O arquipélago é formado por 21 e uma ilhas, tendo sua principal, Noronha, como a única habitada, as demais só podem ser visitadas com licença oficial do IBAMA.
Avistada pela primeira vez entre 1500 e 1502, a descoberta da Ilha é atribuída a uma expedição comandada pelo explorador Fernão de Loronha, embora haja controvérsias. No ano de 2001 a UNESCO declarou Fernando de Noronha como Patrimônio Natural da Humanidade.
O indicado é que o visitante passe no mínimo cinco dias lá, afinal o preço para chegar não é dos mais baratos, então o momento é de aproveitar. Se você não pode ficar tanto assim, tente reagendar sua visita e planejar melhor para a viagem valer a pena.
Taxa indispensável
Só para entrar em Noronha é indispensável pagar a TPA, a famosa Taxa de Preservação Ambiental, obrigatória e que à partir do quinto dia de viagem tem desconto. Para um dia ela custa R$ 70,66, já para cinco, R$ 347,68. Faça os cálculos e coloque esse valor como essencial.
Você pode pagar essa taxa tanto no aeroporto, quanto com antecedência, no site da ilha.
A viagem
Vá de avião. Antigamente era necessário fazer escala em Recife, ou alguma capital do Nordeste, mas atualmente já existe o voo São Paulo-Noronha, o que facilitou e até barateou um pouco a passagem. O valor não sai por menos de R$ 1.500 por pessoa.
O que levar?
Em Fernando de Noronha, a temperatura média é de 28 graus na terra e 26 no mar, tendo apenas duas estações: uma seca (de setembro à março) e outra chuvosa (de abril à agosto), sendo que o período de chuva é caracterizado por chuvas esporádicas, intercaladas por sol intenso.
Com clima tropical e quente durante todo ano e belíssimas praias para visitar, claramente não esqueça de roupas leves e protetor solar, essenciais para os passeios. Não esqueça de escolher um par de tênis confortável para trilhas, trajes de banho para os as praias, chinelos, óculos entre outros.
A maioria das pessoas indica levar equipamentos de mergulho, já que alugar na Ilha costuma ser caro.
Separar dinheiro em espécie é recomendado, já que alguns estabelecimentos comerciais, principalmente os quiosques de praia, ainda não aceitam cartão.
Como se locomover?
Mesmo a Ilha não sendo tão grande, não dá pra circular só a pé. O turista tem a opção de ônibus, bike elétrica (que vale super a pena) e buggy, que é a mais comentada e interessante para grupos, mas também é a opção mais cara.
Se você está hospedado na Vila dos Remédios, Floresta Nova ou Sudeste, até dá pra chegar caminhando em algumas praias, mas o indicado é o buggy, que é sempre reservado com antecedência, pois tem grande demanda e combustível racionado.
O aluguel diário varia de R$ 250 a R$ 600, de acordo com a temporada. Lembrando que o litro da gasolina custa em média R$ 5,79.
O que fazer lá?
Admirar seria uma das melhores respostas, afinal o que não falta em Noronha são visuais de deixar o queixo caído, mas lá existe muito mais que isso. Ondas favorecem surfistas e o mergulho costuma ser um ponto alto na viagem, tanto o autônomo quanto o livre, com snorkel.
Basta um mergulho pelas águas cristalinas da Baía do Sancho ou um snorkel na Baía dos Porcos para entender a magia de Noronha.
Com certeza você verá muitos (MUITOS mesmo) golfinhos. O projeto ‘golfinho rotador’ divulgou que é possível vê-los em 94% dos dias do ano.
Lá também está a segunda praia mais bonita do mundo, a famosa Praia do Sancho eleita em 2018 pelo quinto ano consecutivo. No ano passado ela ficou em primeiro lugar.
E claro, não se esqueça do inesquecível pôr do sol de Noronha.
Já pensou em correr na Ilha?
Sim! Unir esportes e visuais incríveis é possível na Ilha. No próximo dia 24 de novembro acontecerá mais uma edição do 21k Noronha, uma prova que conta com as distâncias de 8k e meia maratona para desbravar o local.
O que não faltam atrações. Saiba mais sobre o 21k Noronha!