A Volcano Marathon é organizada pela Global Running Adventures que, além de produzir a maior maratona de deserto do mundo, também é responsável pela corrida que acontece no cume do nosso planeta, a Maratona do Pólo Norte, conhecida como a mais meridional do mundo. Também tem participação na Maratona da Antártica e na Maratona Desafio Mundial (7 provas, 7 continentes, 7 dias).
Para participar desta prova o atleta precisa desembolsar a quantia de R$ 10.923,00, mas lembre-se que esta é uma das maratonas em que o preço não corresponde apenas à participação na corrida e sim a cinco dias de alojamento em um hotel de luxo, em San Pedro de Atacama, estações de ajuda tripulados, apoio durante a corrida, excursões para a Cordilheira de Sal, Vale da Lua e Vale da Morte, festa pós-corrida, camisetas, medalhas e outras lembranças como fotografia e vídeo profissional.
A maratona de 2017 será realizada no dia 16 de novembro. A prova começa a uma altitude de 4.475 m, perto do trópico de Capricórnio, ao lado do vulcão Lascar. Este é o vulcão mais ativo no norte do Chile e tem uma permanente fumarola sobre seu topo. A primeira metade da maratona será em estradas de terra com vistas panorâmicas de até 10 vulcões. Haverá postos de controle nos pontos 10, 21,1 e 30 quilômetros. Ao alcançar o terceiro posto de controle, dos 30k, os atletas subirão 2k fora da estrada e no quilômetro 35 encontrarão um terreno áspero para mais 5k ao lado de um desfiladeiro. A linha de chegada está situada a uma altitude de 3.603 m.
Participe da 7ª Meia Maratona Pague Menos Campinas!
Sobre o Deserto do Atacama
Fica na na América do Sul e cobre uma faixa de 1.000 quilômetros de terra na costa do oceano Pacífico, a oeste dos Andes. É, de acordo com a NASA e algumas outras fontes, o deserto mais seco do mundo. O Atacama ocupa 105.000 km² compostos principalmente de lagos de sal, areia e rochas ígneas.
O deserto de Atacama recebe esse título, especialmente nos arredores da cidade abandonada Yungay. A precipitação média na região chilena é de 0,10 mm de chuva por ano, o que significa que ele recebe 100 mm de chuva a cada mil anos e algumas estações meteorológicas no Atacama nunca receberam chuva. Períodos de até quatro anos foram registrados sem precipitação no setor central, onde se encontram as cidades de Antofagasta, Calama e Copiapó, no Chile. A evidência sugere que o Atacama pode não ter tido nenhuma precipitação significativa de 1570 a 1971.