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Conheça os portos da Volvo Ocean Race: Rio de Janeiro

Redação Webventure/ Vela

Barcos aportam no Rio de Janeiro sob a vista do Cristo (foto: Acervo Riotur)
Barcos aportam no Rio de Janeiro sob a vista do Cristo (foto: Acervo Riotur)

A terra onde nasceu o futevôlei será a terra da vela por mais de três semanas. Os barcos mais imponentes dos sete mares chegarão ao Rio de Janeiro (RJ) nesta semana e por lá ficarão para realizarem reparos nas embarcações, descanso para os velejadores e a regata in-port. A Volvo Ocean Race aporta no Brasil ao fim da maior perna da história da regata de volta ao mundo, com 23 mil quilômetros (metade de uma volta ao mundo pela Linha do Equador), e na mais emocionante “rentável” até o momento para as cinco embarcações, já que contou com estratégias diversas, passagem pelo Cabo Horn e por dois Portões de Pontuação.

Ericsson 4, Ericsson 3, Puma, Green Dragon e Telefonica Blue chegarão ao Rio e ficarão na Marina da Glória, onde já estão Telefonica Black e Delta Lloyd, que não participaram da última etapa. O local fica no Aterro da Glória e possui área de 105.000 m² com cais flutuante e cais nobre. Mas não é pela Marina que o Rio de Janeiro é famoso no mundo inteiro.

Os símbolos do segundo maior município do Brasil, com 1.182 km² e cerca de 6 milhões de habitantes são outros. Cristo Redentor e Pão de Açúcar são as maiores atrações dos turistas que visitam o local. O Cristo foi inaugurado em 1931 no Morro do Corcovado, uma estátua de Jesus com 38 metros de altura a 710 metros acima do nível do mar, que em 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas do mundo moderno.

Já o Pão de Açúcar acumula alguns milhares de séculos de existência, um morro com 395 metros de altura, que atrai as pessoas não só por seu passeio no Bondinho o primeiro teleférico inaugurado no Brasil, em 1912, e o 3º no mundo que sai da Urca e chega ao topo do morro e proporciona uma bela vista da Baía de Guanabara , como uma boa escalada por suas vias.

Para os estrangeiros que aqui chegarão, o Rio dará um sabor especial no meio da competição. Os ingleses ressaltam como um dos pontos fortes da cidade a gastronomia, inclindo os “rodízios de carne com buffet repleto de saladas e frutas exóticas em que você mostra um cartão verde ou vermelho para que lhe sirvam mais comida ou parem de servi-la”, ou seja, as famosas churrascarias.

Dentre as praias mais famosas e admiradas estão as de Copacabana, com o imponente Copacabana Palace à sua beira, e Ipanema, famosa pelos versos de Jobim e Vinícius de Moraes.

A Baía de Guanabara será palco de mais uma regata in-port, no dia 4 de abril. Na data, todos os sete barcos deverão estar prontos para mais uma disputa que terá inúmeros espectadores cariocas e de outras localidades do país que irão ver de perto a força dos Volvo Open 70.

Recuperando Energia – Mas para os brasileiros que disputam a regata, a chega a primeira capital do Brasil, que foi centro de toda a movimentação política e econômica do país ainda na época da monarquia e sob o domínio dos primeiros presidentes, o gosto é especial. Torben Grael, Joca Signorini e Horácio Carabelli, comandante e tripulantes do Ericsson 4, terão um conforto mais do que especial das famílias e amigos, em suas casas, após ultrapassarem um dos maiores desafios que a Volvo lhes impôs.

Do Brasil, eles partirão no dia 11 de abril para Boston, nos Estados Unidos, na 6ª perna da Volvo Ocean Race, com 4.900 milhas náuticas, aproximadamente 9 mil quilômetros.

Este texto foi escrito por: Lilian El Maerrawi

Last modified: março 21, 2009

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