Jean Azevedo no deserto (foto: Maindru/ Divulgação)
Ter de encarar um time formado por 11 pilotos oficiais da KTM é um dos vários desafios do brasileiro Jean Azevedo no Rally Dakar 2006. A desleal concorrência faz com que o paulista mantenha os pés-no-chão e nem pense em título nas motos, apesar da vontade.
Eu me considero ali brigando entre os dez primeiros lugares. Essa é a minha realidade, explica Jean, que terminou o Dakar passado na sétima colocação na classificação geral. Falar em vitória é muito distante, porque nossa estrutura não é para isso, emenda.
De acordo com o pentacampeão brasileiro de cross-country, todo o favoritismo tem de ser atribuído aos pilotos da KTM. Minha estrutura é ótima em termos de Brasil, mas não se compara, de jeito algum, à de uma equipe de fábrica, avisa.
Somente a imprevisibilidade do Dakar dá alguma esperança a Jean. Lógico que o Dakar é uma caixinha de surpresa. Mesmo contra todo esse exército, posso até chegar à vitória em alguma especial, mas é muito difícil, finaliza o brasileiro, que ainda não conseguiu esquecer a emoção de ter ganho uma das etapas do Dakar passado.
Este texto foi escrito por: Redação Webventure
Last modified: janeiro 7, 2006