Primeira edição reuniu sete equipes (foto: Luciana de Oliveira)
Ancorados no sucesso da primeira edição do Costa do Sol, encerrada há uma semana, na Paraíba, os organizadores da segunda corrida de aventura brasileira já preparam a edição 2.000. As primeiras notícias são de que a corrida terá de 200 a 250 km (neste ano foram 170) e percorrerá o estado do sertão ao litoral. A data também mudou: a segunda edição acontece em julho, época menos seca e oportunamente dentro do período de treino das equipes para a Expedição Mata Atlântica. “Não queremos que o Costa do Sol seja um treino para a EMA. São competições bem diferentes”, despista Edmilson Fonseca, um dos idealizadores da prova paraibana, em entrevista à Webventure.
Webventure – Você ficou satisfeito com o primeiro Costa do Sol?
Edmilson Fonseca – A competição até superou minhas expectativas. Mas temos muitas coisas para corrigir na parte de organização.
Webventure – O que já dá para adiantar da edição 2.000?
Fonseca – O Desafio Costa do Sol 2000 – “Da Caatinga ao Mar”, será em julho e terá trekking, mountain bike, travessia de rios, rapel, canoagem e orientação. A largada será no sertão, com a chegada no litoral.
Webventure – Será um treinamento para a EMA?
Fonseca – Não, temos um formato diferente. No Desafio, as equipes têm quatro pessoas (na EMA são cinco) e seguem o conceito da auto-suficiência (não há apoio externo) durante toda a prova. Isso deixa a corrida bem mais difícil. Mas nada impede que as equipes participem do Desafio pensando na EMA, desde que se adaptem à forma de cada uma das corridas.
Webventure – Além dessa, quais as vantagens de se fazer a prova em julho?
Fonseca – É o periodo de chuva aqui na Paraiba e um mês em que muita gente tira férias, o que facilitando a participação.
Webventure – Qual a extensão do novo percurso? Dá para adiantar alguns detalhes?
Fonseca – Serão 200 a 250 km, com trecho longos de trekking e mountain bike.
Webventure – Vimos bastante diferença entre algumas equipes neste ano. Para 2.000 as categorias serão as mesmas (equipe mista e não-mista) ou vocês já pensam em desenvolver disputas paralelas para equipes com níveis diferentes?
Fonseca – Tudo indica que serão as mesmas categorias, mas não decidimos ainda.
Este texto foi escrito por: Luciana de Oliveira
Last modified: novembro 23, 1999