Novas pesquisas, realizadas por cientistas britânicos, mostram que o krill – um pequeno crustáceo, semelhante ao camarão – tem um comportamento que permite remover grandes quantidades de carbono da atmosfera terrestre. Segundo Geraint Tarling, da Pesquisa Antártica Britânica, ao mergulhar rumo ao fundo do oceano, a população de krill retira do ar carbono “equivalente à emissão anual de 35 milhões de automóveis”, informa o site do Estadão.
Como estratégia para escapar de predadores, o krill “salta de pára-quedas”, da superfície do oceano para o fundo do mar, e no processo injeta carbono a grandes profundidades, ao eliminar suas excreções. A nova pesquisa britânica mostra que o crustáceo realiza esse mergulho várias vezes ao dia, e não apenas uma vez a cada 24 horas, como se acreditava antes. Os resultados da pesquisa estão publicados na edição desta semana de Current Biology.
“Sabíamos há tempos que o krill é a principal fonte de alimento de baleias, pingüins e focas, mas não sabíamos que sua tática para evitar ser comido acrescentasse um benefício tão grande ao meio ambiente… esses animais minúsculos são muito mais importantes do que imaginávamos”. O krill se alimenta de fitoplâncton, perto da superfície do oceano, durante a noite, mas afunda de dia, para se esconder.
Este texto foi escrito por: Webventure