Caminhão da equipe Petrobras Lubrax (foto: Ricardo Ribeiro / VipComm / Divulgação)
Tunis (Tunísia) O que fazer durante 30 horas dentro de um navio entre a Europa e a África? A equipe brasileira Petrobras Lubrax aproveitou o tempo ocioso da viagem no Mar Mediterrâneo para traçar as estratégias de corrida no Rally Paris-Dakar 2003. A caravana da competição, formada por 490 carros, caminhões, motos e veículos de assistência, o maior número dos últimos 15 anos, desembarca neste domingo às 6 horas da manhã (3 horas da madrugada no horário de Brasília) em Tunis, na Tunísia, para a parte mais difícil e temida: o deserto.
André Azevedo, por exemplo, se reuniu com os checos Tomas Tomecek e Mira Martinec, os outros dois integrantes do caminhão Tatra do time brasileiro. A nossa idéia é tentar poupar ao máximo para não forçar a parte mecânica. Nas três edições anteriores do Dakar o pódio escapou das nossas mãos devido a problemas no caminhão quando estávamos bem posicionados, relembra Azevedo.
E realmente faltou pouco. Em 2000, no Paris-Dakar-Cairo, André terminou em quarto lugar com diferença de apenas cinco segundos para o terceiro colocado. Quebrou a barra de direção do caminhão quando estávamos na terceira posição a apenas 170 quilômetros do final. Em 2001 a situação foi ainda mais dramática. Éramos os líderes na corrida e depois de saltarmos uma duna quebrou a barra de direção. A vitória na geral foi adiada porque tivemos que abandonar, conta André.
No último Dakar, em janeiro de 2002, mais uma vez o Brasil ficou fora do pódio na categoria caminhão. Éramos segundo na classificação geral, mas desta vez quebrou uma peça da transmissão dianteira, afirmou. André, Tomas e Mira perderam muito tempo no deserto para trocar a cruzeta. Resultado: acabaram em décimo na classificação geral. Em 1999, com Azevedo, Tomecek e a jornalista brasileira Leilane Neubarth, o caminhão brasileiro ficou em terceiro lugar na geral.
África Depois de um prólogo em Marselha e duas etapas especiais em Narbonne (França) e Castellon (Espanha), o Dakar terá neste domingo a primeira prova na África, entre Tunis e Tozeur, na Tunísia. O dia não será tão longo, com 463 quilômetros no total e 25 cronometrados. A especial, que é onde corremos contra o relógio, será a mais curta de todas as previstas na África. Acredito que o rali começa a esquentar a partir de segunda-feira, acredita Azevedo. O trecho será entre Tozeur e El Borma, ainda na Tunísia, com 285 quilômetros cronometrados (494 no total incluindo os deslocamentos). Ali os competidores vão enfrentar as primeiras dunas do Saara. A partir deste dia o panorama do rali começará a ficar mais claro, disse André.
Além do caminhão Tatra de André Azevedo, a equipe Petrobras Lubrax disputa outras duas categorias. Klever Kolberg e Lourival Roldan correm de carro com um Mitsubishi Pajero Full. Jean Azevedo compete entre as motos de KTM 660. O Dakar 2003 atravessará cinco países no total. Além da França, Espanha e Tunísia, a caravana da competição passará pela Líbia e terminará na cidade de Sharm El Sheikh, no Egito, dia 19 de janeiro. Ao todo serão 8.552 quilômetros.
A Equipe Petrobras Lubrax tem patrocínio da Petrobras, Petrobras Distribuidora, Mitsubishi Motors do Brasil, Pirelli, e apoio da Controlsat Monitoramento Via Satélite, Minoica Global Logistics, Mitsubishi Brabus, IBM, Planac Informática, Nera Telecomunicações, Telenor Satellite Services AS, Kaerre, Capacetes Bieffe, Lico Motorsports, Artfix, Sadia, Dakar Promoções, Vista Criações Gráficas, Adventure Gears, Kodak Professional, Mercedes-Benz Caminhões e site Webventure (www.webventure.com.br).
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Este texto foi escrito por: Ricardo Ribeiro
Last modified: fevereiro 22, 2017