Jean Azevedo para em posto de controle após a primeira etapa cronometrada do Rally Paris-Dakar (foto: Ricardo Ribeiro/VipComm/Divulgação)
Narbonne (França) Depois de um prólogo para 75.000 pessoas em Marselha e uma etapa cronometrada na região de Narbonne, na França, a caravana do Rally Paris-Dakar 2003 chega nesta sexta-feira à Espanha para o último trecho contra o relógio em território europeu. A prova será a mais curta desta edição, com apenas oito quilômetros na praia de Castellon. Depois os participantes seguem para a Valencia onde embarcarão os veículos em navios para a África. A viagem será longa, com um dia e duas noites de duração. Esse ano o regulamento obriga todos a viajarem de barco, explica Klever Kolberg, da equipe Petrobras Lubrax. Ele corre na categoria carros com um Mitsubishi Pajero Full ao lado do navegador Lourival Roldan.
Após a chegada à Tunísia, o primeiro país africano, a situação fica séria, como costuma definir o diretor da competição, Hubert Auriol. As etapas curtas na França e Espanha, que servem de atração para o público, dão lugar à parte mais temida pelos pilotos: o deserto do Saara. Além da Tunísia, o Dakar passará pela Líbia e terminará dia 19 de janeiro na cidade de Sharm El Sheikh, no Egito. Neste ano a quilometragem total soma 8.552 quilômetros, sendo 7.179 só na África. Dos 490 veículos que largaram de Marselha na quarta-feira à noite, o maior número dos últimos 15 anos, resta saber quantos conseguirão resistir às armadilhas do Saara.
Guardando energia – Jean Azevedo, de moto KTM 660, prefere guardar as energias. Na etapa desta quinta-feira, entre Narbonne e Castellon, com 43 quilômetros cronometrados, o brasileiro foi cauteloso. Pela manhã havia muita neblina e quase não dava para enxergar nada. O trecho tinha muitas pedras e curvas fechadas. Muita gente se arriscou, mas não vale a pena. A corrida começará de verdade quando chegarmos na Tunísia dia 5 de janeiro, contou o piloto, que largou sob temperatura de cinco graus pela manhã. Na classificação geral ele ficou em 26o lugar e décimo na categoria Production (45m38s).
Também não acelerei forte porque estou me acostumando com a nova moto, a KTM 660 cilindradas. Com exceção do prólogo, que só teve um quilômetro, é a primeira vez que faço uma etapa cronometrada, justificou o brasileiro. A motocicleta é bem diferente do equipamento que venci o Rally dos Sertões 2002, a KTM 520, comparou. A moto do Dakar pesa cerca de 200 quilos com os tanques cheios, contra 140 do modelo usado no Brasil. Na geral das motos, o vencedor foi o francês Richard Sainct, bicampeão do Dakar (99 e 2000), que marcou 41m40s.
Nos carros, a dupla Klever Kolberg e Lourival Roldan, de Mitsubishi Pajero Full, ficou em 18o na geral (43m35s) e fez o quarto lugar na categoria Super Production Diesel. Stephane Peterhansel, seis vezes campeão do Dakar de moto e hoje piloto de carro, ganhou a etapa com o novo Mitsubishi Pajero Evolution (38m48s). Nos caminhões, André Azevedo e os checos Tomas Tomecek e Mira Martinec, de Tatra, campeões do prólogo de quarta-feira à noite, ficaram na sétima colocação com 53m54s. O vencedor foi o holandês Johannes De Rooy (51m28s).
A Equipe Petrobras Lubrax tem patrocínio da Petrobras, Petrobras Distribuidora, Mitsubishi Motors do Brasil, Pirelli, e apoio da Controlsat Monitoramento Via Satélite, Minoica Global Logistics, Mitsubishi Brabus, IBM, Planac Informática, Nera Telecomunicações, Telenor Satellite Services AS, Kaerre, Capacetes Bieffe, Lico Motorsports, Artfix, Sadia, Dakar Promoções, Vista Criações Gráficas, Adventure Gears, Kodak Professional, Mercedes-Benz Caminhões e site Webventure (www.webventure.com.br).
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Este texto foi escrito por: Ricardo Ribeiro