Foto: Pixabay

Dakar sai do deserto

Redação Webventure/ Offroad

André Azevedo comenta sobre a mudança de cenário no Dakar, na medida que o rali aponta para o sul. A saída da Mauritânia e a entrada em Mali representa sair do deserto e voltar para estradinhas complicadas, com várias opções. Sorte que o piloto brasileiro confia no navegador que tem.

Hoje é dia 10 de janeiro, vamos de Kiffa para Kayes. O rumo na bússola agora é 180° para o sul. Entramos na África negra a partir de Kiffa. Cruzamos a fronteira com Mali.

A etapa Kykka-Kayes terá um quilômetro de deslocamento inicial, 283 de especial e mais 49 quilômetros para chegar no destino. O total do dia não é muito longo, tem 333 quilômetros, mas agora saímos de deserto e começamos a enfrentar as estradinhas na junção dos dois países, a Mauritânia com Mali.

É aí que pode ter problemas de navegação, porque não é mais na bússola em si que estamos fazendo a navegação e sim por Roadbook, a planilha. O meu navegador, o Maykel, é bem habilidoso nessa especialidade de navegação. Ele faz rali de regularidade, que deixa muito concentrado na parte de navegação. Sempre com estradinhas saindo pra direita, esquerda, e não pode se perder.

É um trecho curto de especial, mas é um trecho longo de tempo. Aqui ninguém consegue desenvolver grandes velocidades. Vamos chegar no final da tarde lá em Kayes. A primeira cidade de Mali.

Este texto foi escrito por: Redação Webventure

Last modified: janeiro 10, 2006

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