Mauritânia é palco de oito dos 16 dias de prova. (foto: Divulgação)
A organização do Rally Dakar ganhou um problema de última hora. Quatro turistas franceses foram assassinados na última segunda-feira na Mauritânia, palco de oito dos 16 dias de prova. Munida de rifles, uma quadrilha atirou nos franceses que trafegavam em seu carro na altura do quilômetro 15 de uma rodovia em Nouakchott.
Os quatro turistas morreram na hora, atingidos por disparos em diversas partes do corpo. Apenas um integrante da família, o pai, sobreviveu. Ainda assim, ele encontra-se internado em estado grave num hospital de Aleg.
A notícia apavorou os responsáveis pelo Dakar, que embarcam amanhã para a Mauritânia a fim de se reunir com autoridades locais. A intenção é pedir a garantia de segurança para a caravana de carros, motos, caminhões e equipes de apoio.
Caso contrário, há a possibilidade de sérias mudanças no roteiro da prova, que começa em 5 de janeiro, em Portugal. Ainda não existem indícios de que o ataque de segunda-feira tenha conotação política, porém também não há indicações de que o trio responsável pelo ataque pretendia fazer um assalto. Sabe-se que os três assassinos portavam rifles semi-automáticos e dirigiam duas mercedes.
Repercussão mundial – A confirmação das mortes foi anunciada pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy, porém o próprio político informou que os detalhes do acontecido seguem sem explicação.
Até o momento é muito cedo para dizer exatamente quais as razões do ataque, disse. Não tenho como analisá-lo porque não sei a motivação ou mesmo como ocorreu, acrescentou, durante uma visita a um hospital em Paris. Só posso confirmar a notícia das quatro mortes e dar minhas condolências.
Além da comitiva de organizadores rumo à Mauritânia, Sarkozy também se esforçará para garantir a segurança do Dakar conversando nos próximos dias com o presidente do país africano, Sidi Mohamed Ould.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: dezembro 26, 2007