Carlos Zaith no vale S. Domingo (foto: Carlos Zaith)
Manhã de quarta-feira, 4 de agosto, 1999. Final do inverno, período perfeito para se percorrer cânions e desfiladeiros sem maior temor. Depois de mais de um ano, voltávamos à Chapada dos Veadeiros, em Goiás, para praticar canyoning. Um novo rio nos aguardava! Porém, na véspera da expedição, fomos tomados de assalto pela notícia pavorosa de que 19 participantes de uma descida de cânion perderam a vida nos Alpes suíços. O motivo: uma enchente repentina, o maior dos pesadelos de um canionista. Essa tragédia causou um reboliço na mídia mundial e por aqui, finalmente, passou-se a entender melhor essa prática desportiva que ficou com a pecha de prá lá de radical!!!. Cabia a nós, mais uma vez, mostrar o porque se pode perder a vida tentando alcançar esses últimos espaços não dominados pelo homem.
Eu e o mergulhador Cláudio Oliveira seguimos naquela manhã, para Brasília (DF), primeira etapa da viagem. Lá, encontraríamos os canionistas e amigos, Álvaro Barros e Fernando Santana, para dar continuidade ao projeto de exploração conjunta dos cânions de Goiás. Se somaria ainda à equipe, o cineasta Sylvestre Campe e o roteirista Gustavo Gama, vindos do Rio de Janeiro para gravar a descida inédita do cânion do rio São Domingos, recém descoberto, encravado em algum lugar na imensidão da Chapada. Ambos formam a melhor dupla no Brasil para se documentar atividades que envolvam natureza e aventura.
Seríamos os primeiros a fazer uma endoscopia completa e detalhada de mais um rio acidentado, e correndo qualquer risco, pelo privilégio de mostrar outro lugar totalmente novo para o mundo. Para isso contávamos com o melhor time, e na bagagem, além dos equipamentos e da somatória de experiências individuais, repartíamos também, a responsabilidade de mostrar a constante evolução desse esporte inusitado em terras tropicais. Testaríamos novos equipamentos, como: mochilas, trajes de exposição feitos de neoprene / titânio, calçados e outros acessórios. Além disso usaríamos técnicas inéditas, se o ambiente assim exigisse! Mas nossa maior satisfação era reencontrar nossos amigos anfíbios para mais uma balada histórica.
Depois de um breve almoço, juntamos as tralhas e partimos direto para a vila de São Jorge, distrito de Alto Paraíso, 220 km ao norte de Brasília. Lá chegando, reorganizamos o equipamento e fizemos em conjunto, uma longa consulta no mapa da região que iríamos atacar. O rio São Domingos nasce num rincão desconhecido no município vizinho de Cavalcante, mais ao norte da Chapada. Chegando aos nossos ouvidos, a informação de que lá, tem um rio que atravessa uma fantástica ponte natural de pedra e despencando do alto da serra em cachoeiras, desaparece por entre paredões espremidos, que ninguém ainda, conhece, Álvaro e Fernando, saíram em busca e localizaram a tal ponte natural e o encanhonado São Domingos. Imediatamente nos comunicaram, propondo essa nova expedição (em julho de 97, realizamos a primeira das expedições anfíbias e desbravamos outro rio da Chapada: o São Miguel, de muito mais fácil acesso e também de grande beleza, bem próximo à vila de São Jorge). Mas, segundo eles, dessa vez não seria nada mole, teríamos de contornar toda a Chapada e inventar uma trilha para chegar ao vale da Ponte de Pedra, onde montaríamos base para explorar os cânions acima e abaixo desse acampamento. Nunca percorridos por absolutamente ninguém!
Partimos na manhã seguinte rumo à mística Alto Paraíso. Lá, compramos o que faltava e apanhamos o guia Manoel Pacheco, um grande conhecedor da Chapada e outro integrante da equipe, o canionista Juliano Dantas, também do DF. Tomamos novamente a GO-118 e continuamos viagem até Cavalcante, há mais 100 km dali.
Contornamos toda a Serra de Santana e atravessamos essa pequena cidade, que até pouco tempo sobrevivia principalmente da mineração de ouro e que agora aposta na alternativa do turismo, devido ao enorme potencial de rios e cachoeiras que possui. Tomando uma estrada de chão, seguimos até a Fazenda Renascer, onde conhecemos o calunga Jovino, um negro prá lá de simpático e prestativo, que prontamente se somou à expedição, apesar de nos alertar que, já tinha tentado chegar ao São Domingos com um compadre seu, que quase desmaiou de cansaço, e que, em vão, tiveram de retornar à fazenda.
Munidos de mapa, bússolas, GPS (Sistema de Posicionamento Global por satélites) e dois dos melhores guias da Chapada, não tínhamos dúvidas de que chegaríamos ao nosso destino e pelo caminho mais curto possível! Avançamos por dentro da Renascer por mais uns 2 Km até o final de uma estrada precária, onde deixamos os veículos para seguir à pé. Descarregamos tudo, dividindo entre os oito andarilhos, cerca de 200 Kg de bagagem. Tivemos de deixar para trás, barracas e demais confortos que não couberam nas mochilas e levamos o estritamente necessário para a exploração e a documentação da investida.
Trilha não existia e de cara enfrentamos uma subida em meio a pedras soltas e uma vegetação encarrascada. Subíamos, acompanhando o vale do rio São Bartolomeu, sempre em sentido sudoeste. Tudo absolutamente seco devido a estiagem do inverno, mas, com a segurança de um céu sem nuvens e a quase certeza de não sermos surpreendidos por uma chuva dentro do cânion! Atravessamos inúmeras áreas queimadas, várias grotas e nem sinal de água para saciar a sede. Foi preciso racionar o que tínhamos levado em nossos cantis para aplacar o calor abrasador. Jovino e Pacheco iam à frente dando o ritmo das passadas e nós, tentávamos acompanhá-los como podíamos. Fomos beirando encostas, e em meio à pináculos de pedra, tendo à nossa frente e um pouco à esquerda um grande morro (sem nome no mapa), que nos servia de referência para chegarmos ao nosso destino. Em determinado momento, quando gravávamos uma cena, Sylvestre tropeçou com a câmara de vídeo na mão e bateu violentamente com o joelho. Achamos que seria o fim das gravações da expedição, mas, tanto a câmara quanto ele, resistiram à queda (em sua última expedição, dois meses antes, Sylvestre perdera duas câmaras digitais, naufragadas no rio Iapó, fazendo rafting). E tocamos em frente!
Apesar de agreste, o cerrado não é feito só de espinhos, e nos reserva muitas surpresas agradáveis, como o belo pepalanto, que lembra algo, como uma explosão de fogos de artifício. Outra surpresa muito agradável, foi à de encontrarmos pequenos cajus, muito vermelhos e adocicados, ao longo de todo o percurso e que se tornavam um prêmio, de quem lhes chegasse primeiro. O que deu origem à uma animada corrida. Além da flora, uma das mais ricas em espécies, a fauna também é variada, com o veado-campeiro, lobo guará, tatus, tamanduás e inúmeras aves.
Com o sol quase se pondo, avistamos finalmente a Ponte de Pedra do São Domingos, descemos o vale e pelo caminho, juntamos alguma lenha para uma fogueira que serviria para iluminar o acampamento e para espantar eventuais visitantes noturnos. Ajeitamos nossos sacos de dormir sobre a areia fina, deixada pelo rio em época de cheia e muito cansados, tratamos logo de dormir pois, o dia seguinte seria certamente, bem puxado. Deitados, ficamos à observar o céu estrelado e vários satélites artificiais se deslocando, talvez os mesmos, que nos guiaram durante o dia através do GPS, até ali.
Depois do café da manhã fomos dar uma boa olhada na Ponte de Pedra e fazer algumas fotografias. Uma ponta de sol, se alastrava sobre os cimos dos morros à nossa volta, em outra manhã sem nuvens e com promessas de um dia perfeito para canyoning.
De volta a base, separamos o equipamento necessário e subimos por uma fenda, sobre os paredões do apertado cânion, seguindo à montante (rio acima) do acampamento. Com o joelho enfaixado, mas, já, bem melhor, nosso amigo pôde prosseguir com as gravações. Descendo por outra grota, e agarrando em troncos e galhos, conseguimos alcançar o límpido São Domingos e ali mesmo, começamos a nos preparar para adentrar a sua garganta. Álvaro instalou um piton (espécie de prego em lâmina, com um orifício, usado no alpinismo), por onde passamos a corda e utilizando o freio oito em corda dupla, fomos descendo um à um, por uma fina cascata de uns 10 metros até chegar ao fundo de um estreitíssimo corredor. O último à descer, retirou a corda puxando uma das pontas. Já não era mais possível, voltar atrás! E prosseguimos, levados por uma leve correnteza em meio à penumbra e frestas de sol que ali conseguiam penetrar.
O cânion foi se revelando bastante fácil do ponto de vista técnico, porém, de uma beleza impressionante, com paredes totalmente verticais de até 30 metros de altura. E a água muito transparente, atinge às vezes, incríveis profundidades de até 20 metros. Fomos nadando tranqüilamente até o vale se abrir e chegamos de volta ao acampamento, onde comemos algo e continuamos a exploração.
Passando finalmente, sob a Ponte de Pedra, seguimos rio abaixo por outra garganta até sermos barrados por um grande obstáculo, uma seqüência de pequenas quedas e um abismo, onde o rio desaparecia num imenso túnel natural. Um lugar ciclópico! Dos paredões, voavam papagaios, que, em sua homenagem, resolvemos batizar o local de: Abismo das Jandaias. Instalados alguns pitons nas frestas do duríssimo quartzito dessa região. Álvaro, como ponteiro (o que vai à frente da expedição, dando as diretrizes), começou a descer de rapel e numa curva na lombada da cachoeira, perdemos o contato visual com ele. Situação preocupante, pois, estávamos sem rádios e nos comunicávamos por sinais manuais e por silvos de apito, apenas (o barulho ensurdecedor de uma cachoeira torna inintelígivel qualquer tentativa de comunicação oral, daí nossa apreensão)! Escalando as rochas da encosta, pude vê-lo retornando, com o auxílio de aparelhos blocantes, pois, a corda de 50 metros usada para essa manobra, não fora suficiente para alcançar o fundo e ele teve de voltar.
O planejado para aquele dia, era grampear o máximo possível, mas, já estava ficando tarde… E o temível abismo, teria que esperar. Tínhamos agora, os dados de que precisávamos para continuar a exploração no dia seguinte.
Naquela noite, preocupados em não perder nenhum detalhe técnico, ficamos até tarde conversando sobre as possibilidades de fazer a travessia interna do abismo o mais rapidamente possível. Pois, teríamos de descer ainda, mais de 300 metros de desnível, em sabe lá Deus, quantas cachoeiras, até chegar ao vale lá embaixo, onde o rio perde a sua agressividade e subir tudo de volta, pelo melhor caminho possível, até o acampamento.
Nossos problemas eram muitos: estávamos em sete canionistas, um número grande, para uma exploração desse tipo. E ainda por cima, teríamos de carregar conosco o pesado e delicado equipamento de vídeo em malas especiais e desajeitadas, o que nos atrasaria ainda mais (Gustavo era o encarregado pelo transporte e segurança desse equipamento). E pior, teríamos claro, de trazer tudo isso de volta! Entre outras coisas, nosso maior temor era o de ficarmos presos, entre uma cachoeira e outra, se o equipamento de fixação fosse insuficiente. Ou, se perdêssemos uma das cordas, num dos profundos poços,… teríamos escapatória pelas laterais…?
Pacheco, enquanto discutíamos as alternativas, dormia o sono dos justos, roncando vigorosamente. E isso era bom, pois, sua missão, seria das mais importantes: nos resgatar, desde de lá do Vão (é o nome com que chamam por aqui, quando um rio se abre num grande vale), e nos trazer de volta ao acampamento. Quanto à nós, dividíamos as funções e falávamos sobre outras expedições em que já estivéramos envolvidos e a necessidade de não errar num lugar como aquele. A noite foi dura com tanta expectativa, insônia, porém todos estavam determinados a prosseguir!
Repetíamos essa frase um para o outro em tom de brincadeira à cada passo importante ou que oferecesse algum tipo de risco e assim recomeçamos a descida do além Ponte de Pedra. Outro dia perfeito. A época, mais que propícia para essa prática, que no verão é quase um suicídio por causa das chuvas.
A água, penetrou fria em nossos trajes de isolamento, quando atravessamos os poços mais profundos, congelando a espinha. Para adiar isso, alguns preferiram outro caminho, que era saltando sobre os grandes blocos que se desprenderam e originaram a tal ponte, se espalhando pelo leito e escondendo o rio, aqui e ali.
As mochilas abarrotadas de equipamentos, alimentos (cereais e chocolates em barra, somente!) e lanternas frontais, para a eventualidade de nos atrasarmos demais lá embaixo. Atravessamos à nado, o corredor e desescalamos as pequenas quedas, até chegarmos de volta à beira do precipício que nos tirara o sono e começamos a lançar agora, uma corda de 100 metros. Apesar da noite ter sido longa, estávamos muito bem e Álvaro, como sempre, tomou sua posição e foi em frente. E assim que a corda afrouxou, sinal de que chegara, me armei e o segui decididamente. O rapel foi tranqüilo, o nível do São Domingos, estava somente, convidativo e nada, nada perigoso!
A medida em que fui descendo, pude ver, de um ponto de vista privilegiado, esse monumento natural em todo seu esplendor. Estávamos lá, encurralados entre paredões de mais de 100 metros, de onde desmoronaram gigantescos blocos que se entalaram na garganta estreita, formando um imenso túnel escuro. A nossa frente, a cachoeira de 65 metros que se derramava num poço, que se revelou com cerca de 20 metros de profundidade, quando soltamos uma das cordas e essa rapidamente afundou, tendo de ser resgatada pelo Cláudio. Um a um, foram descendo pela corda de cor laranja forte, que se contrastava bastante com as paredes da cachoeira, enquanto eu e Sylvestre, documentamos o espetáculo efêmero. Finalmente, Fernando na função de desarmador, por último, desceu e liberou o equipamento para a recuperação das cordas.
Logo após o poço, o rio desaparecia por completo, se infiltrando e correndo sob os imensos blocos. Identificamos vários sumidouros entre os blocos, que são armadilhas mortais se alguém cair ali, ou for tragado por um deles quando o rio estiver mais cheio e dissimulado pela correnteza. Galgamos outros blocos e conseguimos atingir novamente, o rio mais abaixo, por onde ele ressurgia, num belíssimo efeito de luz e sombras. As rochas ali, muito polidas, à contra-luz, refletiam em belíssimos tons prateados.
Nesses momentos de pura magia, pude constatar o quanto, um lugar assim, tem de beleza e de perigos, formando um contraponto com o homem, que aqui é apenas um intruso!
Mais adiante, o cânion se arrasou e fomos transpondo os tramos e piscinas à pé, sem a necessidade de cordas, até a cachoeira seguinte. Essa sim de uns dez metros, precisou de um novo piton e mais um rapel. Mais aliviados, por ser bastante cedo e estarmos ainda, munidos de muito material que não precisamos abandonar na travessia, chegamos à outro lugar fantástico! Logo após uma série de cascatas em positivo de uns 40 metros de desnível, seguido de um grande poço, abre-se uma janela para o Vão, de onde nos deparamos com a longínqua Serra do Ministro, numa visão aberta, de mais de uma centena de quilômetros de sertão.
Fizemos ali, mais uma série de fotos e mais algumas tomadas de vídeo, usando inclusive, uma micro-câmera. Comemos ali, nosso almoço, contemplando o que ninguém, antes de nós, contemplou. Lá embaixo, avistamos também, nosso companheiro Pacheco, deitado numa gostosa sombra à nos esperar. Outro alívio! Cravamos o último piton e fomos descendo demoradamente essas últimas quedas, que se despejam em marmitas e garrafões (poços profundos e arredondados formados pela torrente), em outra série de cascatas, onde a água graciosamente, lambe a rocha, fazendo curvas sobre patamares e lajes expostas ao sol. Nesse ponto, o rio vai perdendo sua força em quedas e poças, cada vez menores. Brincamos, por último, num pequeno, mas, gostoso tobogã e festa infelizmente, acabou!
O canyoning perdia agora, seu sentido de esporte de ação, num rio tão plácido, correndo numa imensa planície aberta.
Ainda no rio, tiramos das pesadas mochilas, roupas secas, cuidadosamente embaladas e as substituímos pelas de borracha, encharcadas e sensíveis aos espinhos e galhos do caminho de volta. O caminho escolhido, foi por uma encosta na margem à direita do rio, extremamente íngreme e acidentada. Iniciamos a pesada subida para o acampamento (numa cota, 400 metros acima), e isso foi sem dúvida, a pior parte desta aventura. A medida que fomos subindo, íamos derrubando pedras, uns nos outros, inevitavelmente! De repente, Juliano, que ia bem à frente, se apoiando numa pedra solta, despencou lá de cima, com tudo! Veio pranchado, quicando e deslocando outras pedras, que rapidamente, tivemos que desviar. Passou por três de nós e só parou em mim, que era o último. Tudo num segundo! Estava todo ralado e não sentia a mão direita! Pois, batera tão forte com o cotovelo, que a mão ficou dormente. Na queda, Juliano, machucou também, o braço do Cláudio, que atropelado por ele. Mas tudo, não passou de um grande susto, felizmente! Por segurança tivemos que recolocar os capacetes e passamos a estender uma corda nos lances mais complicados.
Exaustos, fomos parando para recuperar o fôlego e aproveitávamos para olhar o sol que se punha rapidamente, às nossas costas, num espetáculo grandioso. Atingindo finalmente, o alto dos paredões, começamos à descer contornando toda a borda do cânion. Passamos sobre o Abismo das Jandaias e avistamos suas cachoeiras bem pequenas, lá embaixo. Logo, estávamos sobre à Ponte de Pedra. Atravessamos o rio e de volta em casa, cada qual desabou no seu canto.
Não queríamos mais nada, além de descansar e comer um bom prato quente de comida. O jantar foi preparado às pressas, por Sylvestre, que socou, macarrão, carne de sol, aveia e tudo o mais que restara numa grande panela. A fome e o cansaço não permitiram nem, que falássemos um com outro. Foram quase 11 horas de atividade! Naquela noite, não houve insônia, apesar da ansiedade de todos em voltar logo para partilhar nossa descoberta!
Na manhã seguinte, erguemos acampamento e partimos de volta à Renascer, deixando para trás, talvez, o lugar mais bonito da Chapada. Levávamos daquele vale, que nos acolhera tão bem, as boas lembranças de uma aventura bem planejada, onde o trabalho em equipe e a amizade entre todos, novamente, tivera êxito. Mas, carregávamos dali também, para sempre, o amargor da tragédia nos Alpes e o pesar por aqueles que buscaram também, seus momentos mágicos e não tiveram a mesma sorte que nós!
A Expedição Anfíbia II
Chapada dos Veadeiros 1999
Membros:
- Álvaro BARROS – ponteiro
- Carlos ZAITH – fotógrafo
- Cláudio OLIVEIRA – guarda-vidas
- Fernando SANTANA – desarmador
- Juliano DANTAS – apoiador
- Gustavo GAMA – roteirista
- Manoel PACHECO – guia
- Sylvestre CAMPE – cineasta
Apoio:
- BY roupas esportivas
- CURTLO mochilas anfíbias
- CASCADE sacos estanques
- GUL roupas de neoprene/ titânio
- PETZL equipamentos de progressão
- NEW ENGLAND cordas estáticas KM III
Contatos:
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Álvaro e Fernando
(61) 234 0283 ou 989 4392
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alvarobarros@uol.com.br
fsa@tba.com.br
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(21) 527 8358 ou 9617 9348
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Este texto foi escrito por: Carlos Zaith