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Deficiente físico busca equilíbrio nos esportes de aventura


Dada escalando na Casa de Pedra. (foto: João Pereira)

A prática de esportes de aventura associa ao esportista uma imagem de força, coragem e superação, que ganha mais intensidade quanto o esportista é deficiente físico.

Dada Moreira, atleta patrocinado pela ADPO, 37 anos, há 7 anos diagnosticado como portador de Ataxia Espinocerebelar, problema neurológico que afeta o equilíbrio, coordenação motora fina e visão, pratica escalada, rafting e salta de pára-quedas. Segundo Dada, apesar de limitações físicas, é possível manter uma vida saudável e encontrar a felicidade através do esporte.

Os esportes de aventura praticados por um deficiente físico fortalecem a idéia de que com perseverança, determinação e força de vontade, muita coisa é possível. Esses esportes estimulam a auto-superação, o trabalho em equipe, o equilíbrio, coordenação, técnica e coragem. Enfim, um desafio para o corpo e a mente. Dada também recebe o apoio da Casa de Pedra, maior ginásio de escalada esportiva da América Latina.

Barreiras – Hoje, os portadores de deficiência no Brasil não encontram condições favoráveis para praticar atividades físicas, seja pela condição financeira, acessibilidade aos locais de treinamento, preconceito e por falta de oportunidades e incentivo.

Dada busca parceiros para executar novos projetos de esportes radicais. Quem quiser entrar em contato, pode faze-lo através do e-mail dadamoreira@uol.com.br.

Este texto foi escrito por: Webventure