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Depois da praia o Rota Sul encontra o pampa gaúcho

Redação Webventure/ Offroad

Muitas pedras na etapa cronometrada deste sábado. (foto: Gustavo Mansur/Webventure)
Muitas pedras na etapa cronometrada deste sábado. (foto: Gustavo Mansur/Webventure)

Após um primeiro dia de muita praia e dunas o Rally Rota Sul encontrou hoje o pampa gaucho e toda a sua diversidade rumo a cidade de Bagé (RS). Na única especial do dia, última do Rota Sul 2004, teve de tudo um pouco em um piso bem mais conhecido de grande parte dos pilotos mais acostumados as trilhas poeirentas do Sertão.

Segundo os pilotos o trecho cronometrado de 210 quilômetros foi semelhante ao de 2003. Tinha de tudo um pouco, desde um começo com muitas estradinhas em pastagens até um surpreendente final em área de mineração de carvão em Candiota (RS). “Hoje teve de tudo um pouco”, resumiu o piloto Edu Piano no final trecho cronometrado.

“A primeira especial de ontem decidiu o rali. Hoje foi um terreno onde a gente está mais acostumado”, comentou Guilherme Spinelli, campeão do Rota Sul, ao final da especial.

Entre montanhas de carvão – Se o começo dos 210 quilômetros foi verde, o final foi em um cenário em tontas de cinza e negro. Ao chegar a Mina de Candiota a trilha que era antes cercada por pastagens tornou-se perigosamente pedregosa.

Em uma antiga área de extração de carvão a céu aberto os carros atravessavam perigosas cristas em montanhas de minério cercadas por lagos artificiais formados pela água das chuvas. Para quem assistia a cena surreal parecia assustadoramente perigosa, para quem pilotava nem tanto: “Nem era tão difícil assim”, comentou Edu Piano. “A gente até tirava o pé do acelerador quando passava em trechos mais apertados”, comentou.

Este texto foi escrito por: Tuca Paraopeba/Webventure

Last modified: abril 10, 2004

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