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Desafio dos Profetas: equatoriano fez o melhor tempo

Redação Webventure/ Biking

Pista do Desafio dos Profetas na noite de sexta (foto: Marilin Novak/ www.webventure.com.br)
Pista do Desafio dos Profetas na noite de sexta (foto: Marilin Novak/ www.webventure.com.br)

Direto de Congonhas do Campo (MG) – Ontem à noite aconteceram as três primeiras tomadas eliminatórias do Desafio dos Profetas, que acontece na cidade histórica de Congonhas do Campo (MG) hoje a partir das 18h30.

Esta fase faz parte da seleção que definirá os 16 participantes da competição principal. A etapa eliminatória só termina com a quarta tomada, que ocorre antes da competição final, no sábado.

Nesta competição, serão premiados os oito melhores atletas do desafio, totalizando 13 mil reais em dinheiro. Além disso, os três primeiros colocados também sobem ao pódio e ganham troféus.

O atleta que conseguir o melhor tempo nas descidas classificatórias recebe um prêmio extra de 1 mil reais. E o campeão do Desafio dos Profetas participará, como convidado, da Copa Contrapedal, que acontece em fevereiro de 2006 na cidade de Valparaiso (Chile).

Equatoriano – O melhor tempo da sexta foi do equatoriano Mario Jarrin. Ele completou o percurso em 41seg68. Markolf Berchtold, que já foi campeão do mundo na modalidade, ficou em segundo com 42s18.

Essas três primeiras tomadas já ofereceram belas imagens ao público, que lotou as laterais da Aleijadinho, nome da principal ladeira da cidade onde a pista foi construída.

A etapa também mostrou aos atletas um pouco do que será a competição principal amanhã. “É uma pista dura, mas legal. É pouco perigosa, mas tem o risco que todo downhill tem”, disse Felipe Wermuth, piloto de Negrinhos (SC).

Para o público – Luciano Kdra, o piloto mais experiente do grupo – ele é biker há 27 anos e comentarista da ESPN Brasil, ressalta o caráter urbano do evento: “normalmente esse é um esporte praticado em trilhas, no meio da natureza”.

Para ele, o legal é o esporte chegar no público: “hoje, aqui, nós temos a possibilidade de trazer o esporte até o público, transformando num downhill urbano. Isso é muito legal porque é uma modalidade onde a plasticidade visual é um grande atrativo e muita gente que nunca ouviu falar está conhecendo”.

Boa parte dos atletas concorda que a pista “não é tecnicamente difícil”, como diz Kdra. Alguns atletas acharam que o trecho mais delicado é o obstáculo formado pelos troncos: “os troncos são bem legais, talvez seja a parte mais complicada”, afirma Patrícia Loureiro, a única representante feminina do grupo.

“Os troncos e as curvas” são os trechos mais difíceis, concorda o mineiro Felipe Ribeiro Bortoletti, o Pita.

Já Wermuth e Kdra ressaltam o desafio nos saltos. “Dá muito impacto quando cai. Mas tudo vai tranqüilo se o piloto usar a cabeça”, lembra Wermuth. “Você pula e nunca não dá para saber se a sua bicicleta vai pousar inteira ou se vai ter um problema mecânico”, lembra Kdra.

Este texto foi escrito por: Marilin Novak

Last modified: agosto 6, 2005

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