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Desempenho dos brasileiros no 2º dia da Vela no Pan

Redação Webventure/ Vela

Jordão superou as dificuldades (foto: Thiago Padovanni/ www.webventure.com.br)
Jordão superou as dificuldades (foto: Thiago Padovanni/ www.webventure.com.br)

Direto do Rio de Janeiro (RJ) – As disputas de Vela nos Jogos Pan-americanos começaram realmente ontem (23), na Baía de Guanabara. No domingo, os competidores ficaram boiando por horas esperando o vento que não veio. Nesta segunda-feira, ventos de 10 a 12 nós fizeram a alegria dos velejadores.

A cada dia serão realizadas duas regatas e as provas são disputadas em dois locais dentro da Baía de Guanabara: a raia da ponte Rio-Niterói e a da Escola Naval. Na primeira estão as classes J24, Lightning, Snipe e Hobie Cat 16, enquanto que a segunda foi reservada para a Laser, Laser Radial, RS:X (masculino e feminino) e Sunfish. Ainda há uma terceira raia, da enseada de Botafogo, onde será disputada a regata da medalha (medal race), no sábado (28), com os cinco melhores colocados de cada classe.

Por ser país sede, o Brasil tem representantes nas nove classes dos Jogos. Mas nas primeiras regatas, apenas dois terminaram o dia na primeira posição: Pedro Amaral/ Alexandre Paradeda, na Snipe e Bernardo Arndt/ Bruno Oliveira, na Hobie Cat 16. “Se não tivéssemos forçado, não teríamos ganho. É melhor ficar um ponto atrás do uruguaio do que perder deles e dos norte-americanos. Então escolhemos o americano para ganhar dele”, comentou Pedro.

Favoritos – Um dos principais favoritos ao ouro, Robert Scheidt, que volta à classe Laser para a disputa do Pan, terminou o dia na terceira colocação. “Ritmo de regata estou bem treinado, mas o que falta é o toque fino da Laser. Estou andando bem, agora é ter um pouco mais de sorte, acertar, pois tenho condições de chegar na frente”, comentou o brasileiro, que tem três ouros em Pan-americanos e é heptacampeão da classe. Scheidt também destacou a qualidade de seus adversários. “Esse Pan está com um nível muito mais alto do que os outros que participei.”

Campeão Mundial na RS:X, Ricardo Winicki, o Bimba, ficou na segunda colocação e reclamou da longa prova. “Estamos atrasados no calendário e não sei qual a idéia deles de fazer regatas tão grandes, tão próximas do limite de tempo. Espero que diminuam o percurso”, comentou. O brasileiro ficou em terceiro na primeira regata e em segundo, na segunda prova.

Quem teve problemas, mas mesmo assim conseguiu um ótimo resultado foi a tripulação do J24, formada por Maurício Santa Cruz, João Carlos Jordão, Daniel Santiago e Alexandre Silva, que terminou na quarta colocação disputando apenas uma das regatas. O motivo: Jordão sentiu a lesão na coluna, foi medicado, mas perdeu a primeira largada. Mesmo com um colete cervical, disputou a segunda regata ao lado dos companheiros.

Já o estreante Bernardo Low-Beer não fez uma boa prova e terminou o dia na 10ª colocação. “Pior impossível, fui muito mal. Senti dificuldade e falta de experiência na classe, pois comecei esse ano”, declarou o brasileiro.

A Lightning de Cláudio Biekarck, Gunnar Ficker e Marcelo Silva conquistou um segundo e um terceiro lugares, ficando na segunda colocação na classificação geral.

Mulheres – As únicas mulheres brasileiras da prova não ocuparam as primeiras colocações.

A classe RS:X feminina, de Patrícia Castro, disputou apenas uma regata e a brasileira terminou na quarta colocação.

Já Adriana Kotiw, na Laser Radial, terminou a primeira regata em oitavo e a segunda em sétimo, ficando na oitava colocação no fim do dia.

Este texto foi escrito por: Thiago Padovanni

Last modified: julho 24, 2007

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