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Deserto muda a rotina de pilotos

Redação Webventure/ Parceiros

Dunas, poeira, cansaço, sono, fome e sede. A partir de agora essa é a rotina dos participantes da maior aventura do mundo, o Rally Paris-Dakar. A caravana da competição desembarcou na manhã de domingo no porto de Tunis, na Tunísia, para os 7.000 quilômetros restantes na África até a cidade de Sharm El Sheikh, no Egito. A prova terminará dia 19 de janeiro.

Até lá, um simples banho será artigo de luxo. O chão duro do deserto e a barraca vão substituir os hotéis confortáveis da Europa, onde foi dada a largada no primeiro dia do ano. Para comer não há mesa nem cadeira e a única alternativa é sentar no chão. Outro adversário implacável será o frio, principalmente no deserto da Líbia. Na madrugada a temperatura cairá para alguns graus abaixo de zero.

Mesmo assim, com tantos sacrifícios, o Dakar 2003 conta com 490 veículos, o maior número de inscritos dos últimos 15 anos. Entre eles o caminhão Tatra de André Azevedo, o Mitsubishi Pajero Full de Klever Kolberg e Lourival Roldan e a moto KTM 660 de Jean Azevedo, todos da mesma equipe, a Petrobras Lubrax. Há ainda um caminhão exclusivo de assistência pilotado pelo mecânico paulista Geraldo Lima e o pelo checo Petr Vodak.

Hoje a caravana do Dakar passa a noite em Tozeur. A etapa de hoje teve 463 quilômetros no total, sendo 25 cronometrados. Por enquanto, os pilotos só estão enfrentando pista de terra, mas na segunda-feira a situação muda de cenário, quando começam a aparecer as primeiras dunas da edição 2003. A etapa de amanhã já terá 285 quilômetros contra o relógio, sendo pelo menos 50 em dunas. No total serão 494.

Este texto foi escrito por: Ricardo Ribeiro – De Tunis (Tunísia)

Last modified: janeiro 5, 2003

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