Um desmaio durante o salto pode ter provocado a morte do pára-quedista José Afonso de Freitas, anteontem, em Boituva (SP). O capacete com manchas de sangue e o pára-quedas que o rapaz usou são os objetos que a polícia tem para investigar a morte do aluno do Centro Nacional de Pára-quedismo. Ele decolou para fazer um salto de 1,3 mil metros de altura e, como aluno, tinha um rádio no capacete para se comunicar com
os instrutores. Na metade do trajeto, José Afonso perdeu o contato e deu sinais de que não mais comandava o pára-quedas.
O equipamento, desgovernado, acabou indo parar no meio de um canavial, a quase um quilômetro de distância do alvo, e Freitas teve traumatismo craniano. O colega que saltou com a vítima contou à polícia que, na prova anterior, Freitas teria sentido tontura, fato que deveria ter sido relatado aos instrutores. Uma das normas do Centro Nacional do Pára-quedismo é exigir atestado médico dos alunos. De acordo com a direção da escola, pára-quedista não apresentou nenhuma anormalidade.
Este texto foi escrito por: Webventure
Last modified: maio 15, 2000